sexta-feira, dezembro 24, 2010

Ninguém = ninguém

Engenheiros do Hawaii


Tom: A
  
Introdução: A

1ª Parte: Solo 


A
Há tantos quadros na parede
                        D            A    D E
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro
          A
Há tanta gente pelas ruas
                     D              A    D A
Há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
         D      E
Ninguém = ninguém
      D
Me espanta que tanta gente sinta
                                A
(se é que sente) a mesma indiferença

Há tantos quadros na parede
                        D            A    D A
Há tantas formas de se ver o mesmo quadro

Há palavras que nunca são ditas
                     D            F#m E F#m E
Há muitas vozes repetindo a mesma frase:
        F#m    E
Ninguém = ninguém
     D
Me espanta que tanta gente minta
                            A
(descaradamente) a mesma mentira

       F#m
Todos iguais
       A
E tão desiguais
    D                      A
mas uns mais iguais que os outros

         A
Há pouca água e muita sede

Uma represa, um apartheid
                 D     A       D A
(a vida seca, os olhos úmidos)

Entre duas pessoas

Entre quatro paredes

Tudo fica claro
         D         F#m E F#m E
Ninguém fica indiferente
        F#m    E
Ninguém = ninguém
      D
Me assusta que justamente agora
                                     A
Todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

       F#m
Todos iguais
       A
Todos iguais
    D                      A
mas uns mais iguais que os outros

Solo



           D
O que me encanta é que tanta gente

Sinta (se é que sente)

Ou

Minta (desesperadamente)
          A
Da mesma forma

       F#m
Todos iguais
       A
Todos iguais
    D                      A
mas uns mais iguais que os outros
        F#m
tão desiguais...
          A     D   A
tão desiguais...

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