quinta-feira, dezembro 23, 2010

Engenheiros do Hawaii


Engenheiros do Hawaii - Grupo formado em Porto Alegre, RS, por Humberto Gessinger (Porto Alegre 1962—), guitarra e vocais; Carlos Maltz (Porto Alegre 1963—), bateria; e Marcelo Fagundes Pitz (Porto Alegre 1963—), contrabaixo.

O grupo se dedica ao poprock estilo anos de 1970-1980, com algumas influências de música folclórica gaúcha e, nas letras, o existencialismo de Jean-Paul Sartre.

Conheceram-se na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e escolheram o nome Engenheiros do Hawaii "porque eram as duas piores coisas que podíamos imaginar, engenharia e surfe”, como justificaram.

Fizeram seu primeiro show em 11 de janeiro de 1985, em Porto Alegre; nesse mesmo ano, foram contratados pela RCA / BMG.

Em maio de 1987, Marcelo Pitz deixou o grupo; Gessinger transferiu-se para o contrabaixo e o novo guitarrista do grupo passou a ser Augusto Moacir Licks (Montenegro RS 1956—). Apresentaram-se ao vivo em Los Angeles, EUA, em 1993.

Em 1997, o grupo mudou de formação, com o guitarrista Luciano Granja (Porto Alegre 1972—), o baterista Adal Fonseca (Porto Alegre 1972—) e o tecladista Lúcio Dorfman (Porto Alegre 1975—), permanecendo Gessinger no baixo e vocais.

Os sucessos do grupo (quase todos compostos por Humberto Gessinger) incluiam, até 1998, Toda forma de poder (1986), Terra de gigantes (1987, mais famosa pelo verso “a juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante”), A revolta dos dândis (1987) e uma regravação de Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones, versão lançada pelos Incríveis em 1968.

No ano de 1999 a banda lançou o CD Tchau radar e no ano seguinte o  CD 10.000 destinos de vôo

Em 2001, com uma nova formação, lançou o CD Surfando karmas e DNA. Neste disco incluiu 3ª do Plural, Nunca maisEsportes radicais, Nem + 1 dia, E-Storia e a faixa-título Surfando karmas & dna, todas de autoria de Humberto Gessinger. 

No ano de 2002, ao lado de Luciana Mello, Chico César, Ivete Sangalo, Sandra de Sá, Paula Toller, Ed Mota e Biquini Cavadão, participou do disco Um barzinho e um violão, da gravadora Universal Music, disco no qual a banda interpretou Revelação (Clodô, Climério e Clésio), antigo sucesso de Fagner

Em 2003, apresentou o show Surfando karmas e DNA no Olimpo, no Rio de Janeiro, fazendo parte da turnê nacional da divulgação do CD. Neste mesmo ano, pela Universal Music, lançou o CD Dançando em campo minado. Neste disco foram incluídas várias composições inéditas: Até o fim (Humberto Gessinger); Camuflagem (Humberto Gessinger e Paulo Galvão); Segunda-feira blues I (Humberto Gessinger e Carlos Maltz), além da faixa-título Dançando em campo minado

Em 2004 lançou o CD Acústico MTV no qual incluiu as inéditas Armas químicas e poemas e Outras freqüencias, além de alguns sucessos de carreiras e outra um tanto quanto desconhecidas do grande público.

Músicas cifradas

10.000 destinos
3ª do Plural
3 Minutos
3x4
A bola da vez
A conquista do espaço
A conquista do espelho
A fábula
A ferro e fogo
A força do silêncio
A ilha não se curva
A montanha
A onda
À perigo
A promessa
A revolta dos dândis
A revolta dos dândis II
A verdade a ver navios
A violência travestida faz seu trottoir
Alça de mira
Além dos outdoors
Algo por você
Alívio imediato
Alucinação
Amor quente
Ando só
Anjo da guarda
Anoiteceu em Porto Alegre
Às vezes nunca
Até mais
Até o fim
Até quando você vai ficar
Banco
Beijos pra torcida
Camuflagem
Causa mortis 
Chuva de containers
Cinza
Concreto e asfalto
Coração blindado
Crônica
Curtametragem
Cruzada
Dançando no campo minado
Datas e nomes
De fé
Delivery
Depois de nós
Descendo a serra
Desde quando?
Deserto freezer
Dois
Dom Quixote
Duas noites no deserto
E-Storia
Ela sabe
Em paz
Era um garoto que como...
Esportes radicais
Eu ligo pra você 
Eu que não amo você
Faz de conta
Faz parte
Fé nenhuma
Filmes de guerra, canções de amor
Freud Flintstone
Guantánamo 
Herdeiro da Pampa pobre
Hora do mergulho
Humano demais
Ilex paraguarienses
Ilusão de ótica
Infinita Highway
Irradiação fóssil
Lado a lado
Lance de dados
Longe demais das capitais
Luz
Mapas do acaso
Melhor assim 
Muros e grades
Museu de cera
Na real
Na veia
Nada a ver
Nada fácil
Não consigo odiar ninguém
Não é sempre
Nau à deriva
Negro amor
Nem + 1 dia
Ninguém = ninguém
No inverno fica tarde mais cedo
No meio de tudo, você
Nossas vidas
Nove zero cinco um 
Novos horizontes
Números
Nunca é sempre
Nunca mais
Nuvem 
O castelo dos destinos cruzados
O exército de um homem só I
O exército de um homem só II
O papa é pop
O sonho é popular
O voo do besouro
Olho do furacão
Olhos iguais aos seus
Os guardas da fronteira
Ouça o que eu digo: não ouça ninguém
Outono em Porto Alegre
Outros tempos
Pampa no walkman
Parabólica
Percorrendo o Rio Grande
Perfeita simetria
Piano bar
Por acaso
Por que não?
Porão
Pose
Pra ficar legal
Pra quê?
Pra quem gosta de nós
Pra ser sincero
Problemas... sempre existiram
Quanto vale a vida
Quartos de hotel
Quebra cabeça
Quem diria
Quem tem pressa não se interessa
Rádio Pirata
Realidade virtual
Rebeldes sem causa
Refrão de bolero
Revelação
Ritos de passagem 
Rota de colisão
Sala Vip
Sampa no walkman
Seguir viagem 
Segunda-feira blues I
Segunda-feira blues II
Segurança 
Sei não
Sem problema 
Sem você (é foda!)
Simples de coração
Sob o tapete
Somos quem podemos ser
Sopa de letrinhas
Surfando karmas & dna
Sweet Begônia
Terra de gigantes
Toda forma de poder 
Todo mundo é uma ilha
Tribos e tribunais
Túnel do tempo
Variações sobre o mesmo tema
Vertical
Vícios de linguagem 
Vida real
Vozes


Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha - 2a. Edição - 1998; Dicionário Cravo Albin da mpb.

Nenhum comentário:

Postar um comentário