domingo, maio 16, 2010

Joelma

Joelma (Joelma Giro), cantora, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim ES, em 19/9/1945. Em 1946 sua família mudou-se para Duque de Caxias RJ, onde morou até 1966. Apresentava-se no programa radiofônico Clube do Guri, em Duque de Caxias, cantando músicas de Ângela Maria, Agnaldo Rayol e Joselito.

Em 1953 foi ouvida pela Rainha do Rádio Emilinha Borba, que a levou ao programa Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro. Aos 14 anos integrou caravanas de artistas que percorriam o Brasil, cantando e fazendo sketches, ao lado de Domício Costa. Abandonando o magistério em sua cidade, passou a dedicar-se à carreira artística.

Em 1965 alcançou grande sucesso com a gravação de Não digas nada (Rossini Pinto e Fernando Costa). Ainda nesse ano recebeu os troféus Os Melhores do Disco e Rio Hit-Parade. Foi, então, contratada pela Continental, onde gravou músicas em castelhano.

Em 1966 gravou na Continental o LP Joelma, com Onde estás (Pascal e Paul Mauriat, versão de Carlos Vidal) e Não te quero mais (Chauby, versão de Gláucia Prado). Dois anos depois lançou pela Chantecler o LP Joelma muito mais, com Silêncio (Sérgio Odilon) e Tem que ser ele (Gilbert Bécaud, versão de Nazareno de Brito).

De 1969 é o LP Casatschok, pela mesma gravadora, com a faixa-título (Rubaschkin, versão de Fred Jorge) e Aqueles tempos (Raskin, versão de Fred Jorge). Em 1970 lançou novo LP pela Continental, do qual se destacam Todo mundo vê (Gervásio) e Alguém me disse (Jair Amorim e Evaldo Gouveia).

No ano seguinte lançou pela Continental outro LP, com Te quero... te quero (Algueró, versão de Sebastião F. Da Silva) e Não existe nada além de nós (Neneo e Fernando César). Dois anos depois, outro LP Joelma, pela mesma gravadora, com Como te direi (Sancho, versão de Nazareno de Brito) e Sozinha outra vez (Sullivan, versão de Nazareno de Brito).

Cantora muito popular, apresentou-se diversas vezes no exterior.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Marina


Marina (Marina Correia Lima), compositora e cantora, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 17/9/1955. Tendo residido nos Estados Unidos dos sete aos dezoito anos, aí iniciou sua carreira musical, tocando violão.

Sua primeira composição gravada foi Meu doce amor, lançada por Gal Costa em 1977, no LP Caras e bocas; Maria Bethânia quis gravar Alma caiada em seu LP Mel, mas a canção foi censurada por causa do verso “eu não me enquadro na lei”.

Em 1979 foi contratada pela gravadora WEA e lançou seu primeiro LP, Simples como fogo. Após outros três discos na WEA — Olhos felizes (1980), Certos acordes (1981) e Desta vida, desta arte (1982) —, incluindo destaques como Nosso estranho amor (Caetano Veloso), mudou para a gravadora Polygram e obteve grande êxito com os LPs Fullgás (1984), Marina (1985), Todas (1985), Todas ao vivo (1986), Virgem (1987), Próxima parada (1989) e Marina Lima (1991), que incluem sucessos da cantora como Fullgás, Pra começar (ambas com seu irmão Antônio Cícero), Eu te amo você (Kiko Zambianchi), Nada por mim (Herbert Viana e Paula Toller), À francesa (com Antônio Cícero) e Uma noite e ½.

Mudando-se em 1993 para a gravadora EMI, gravou os discos O chamado (1993), Abrigo (1995) e Registros à meia voz (1996), no qual regravou sucessos seus e de outros artistas, como Fullgás, Nem luxo nem lixo (Rita Lee) e Para um amor no Recife (Paulinho da Viola).

Participou de Rei, disco-tributo a Roberto Carlos por vários artistas (Sony, 1994), interpretando Por isso eu corro demais.

CDs

O chamado, 1993, EMI 370 8283032; Abrigo, 1995, EMI 368 8362352; Registros à meia voz, 1996, EMI 364 8550442.

Algumas músicas

Cena de cinema
Charme do mundo
Eu te amo você

Fullgás
Nada por mim

Nosso estranho amor
Por isso eu corro demais


Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.