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quarta-feira, outubro 03, 2012

Guilherme Araujo

Guilherme Araújo, empresário e produtor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 1937, e faleceu em  21 de Março de 2007. Destacou-se no meio artístico após dirigir o show "Recital", de Maria Bethânia, realizado na boite Cangaceiro do Rio de Janeiro, em 1966.

Foi uma figura importante para o lançamento do Tropicalismo, em 1967, atuando como empresário de Caetano Veloso e Gilberto Gil que foram morar com Guilherme em Londres, quando a barra da ditadura peso para os baianos.

Guilherme foi o responsável por mudanças importantes na carreira de outra baiana, Maria da Graça, que adotou o antigo apelido da infância Gal Costa, em Salvador, como nome artístico por sugestão de Araújo. O empresário achava que Maria da Graça era nome de cantora de fados. Ele também mudou o visual de Gal a partir do show/disco Gal Tropical - marco na carreira da cantora que abandonou de vez o visual hippie, passando a se apresentar de maneira mais sofisticada.

Ficou conhecido por atuar na produção, na seleção de repertório e de músicos, nos roteiros dos shows e na própria imagem dos artistas.

Em 2001, o produtor doou a sua casa, em Ipanema, que foi transformada no Centro Cultural Guilherme Araújo.

Guilherme foi internado no Hospital Clínica de Ipanema, no Rio de Janeiro no dia 6 de Março de 2007 devido a uma infecção na perna esquerda que precisou ser amputada. Além disso, o produtor de 70 anos era hipertenso, diabético e cardíaco. Viria a falecer naquela unidade de saúde no dia 21 de Março de 2007, devido a uma infecção generalizada.

O produtor nunca casou nem teve filhos. Sobrevive-lhe a irmã, Marilza Araújo, com quem vivia e um outro irmão que vive fora do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia.

quinta-feira, setembro 01, 2011

Waly Salomão

Waly Salomão (Waly Dias Salomão), poeta, ensaísta e letrista, nasceu em Jequié, BA, em 03/09/1943, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 05/05/2003. Filho de pai sírio e mãe baiana, viveu sua infância na cidade natal, mudando-se, na adolescência, para Salvador (BA) para cursar o 2º grau. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal da Bahia, embora nunca tenha exercido a profissão.

Nos anos 1960, aproximou-se de artistas que se identificaram com o movimento tropicalista, como Torquato Neto, Gal Costa, Maria Bethânia, Caetano Veloso ,Gilberto Gi e Jards Macalé. No entanto, Salomão nunca se identificou como integrante do movimento estético tropicalista.

Poeta e letrista — além de produtor cultural e diretor artístico —, é co-autor de músicas como Mel e Talismã, ambas com Caetano e que viraram título dos discos de Maria Bethânia de 1979 (ultrapassando a marca de 1 milhão de cópias) e 1980, Anjo exterminador (com Macalé, também título do disco de Bethânia de 72), Mal Secreto (com Macalé), Assaltaram a gramática (com Lulu Santos, grande sucesso dos Paralamas), Balada de um vagabundo (com Roberto Frejat, gravada por Cazuza), Pista de dança (com Adriana Calcanhotto, gravada pela própria em Marítimo) e Vapor barato (com Jards Macalé), composta em 1968 e gravada por Gal Costa no disco Fa-tal em 1972, que voltou a fazer sucesso em 1995 na trilha sonora do filme Terra Estrangeira.

Ainda na década de 70 desenvolveu a Morbeza (morbidez + beleza) romântica, linha pela qual Jards Macalé lançou o disco Aprender a nadar. O espetáculo Fa-tal, marco na carreira de Gal, foi dirigido por Waly.

Lançou seu primeiro livro do poemas em 1971, Me Segura que Eu Vou Dar um Troço, com textos escritos durante uma temporada passada na prisão, paginados e diagramados pelo artista plástico Hélio Oiticica, amigo de toda a vida e de quem escreveu a biografia, Qual é o Parangolé

No ano seguinte participou da organização e edição de Os Últimos Dias de Paupéria, coletânea de artigos do poeta e amigo Torquato Neto, morto em 1972.

Junto com Torquato fez a revista Navilouca, que só teve um número mas fez história. Nessa época, passou a assinar como Wally Sailormoon, pseudônimo que logo abandonou. Outros de seus livros foram Gigolô de bibelôs, Surrupiador de souvenirs, Algaravias, Lábia e Tarifa de embarque, lançado em 2000.

Obras

A cabeleira de Berenice (c/ Moraes Moreira), A fábrica do poema (c/ Adriana Calcanhoto), A voz de uma pessoa vitoriosa (c/ Caetano Veloso), Alteza (c/ Caetano Veloso), Anjo exterminado (c/ Jards Macalé), Assaltaram a gramática (c/ Lulu Santos), Assim sem mais (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Balada de um vagabundo (c/ Roberto Frejat), Berceuse crioulle,Campeão olímpico de Jesus (c/ Caetano Veloso), Da gema (c/ Caetano Veloso), Dandara, a flor do gravatá (c/ Gilberto Gil), Domingos Jorge Velho em Pernambuco (c/ Gilberto Gil), Dona do castelo (c/ Jards Macalé), Ganga zumba, o poder da bugiganga (c/ Gilberto Gil), Grafitti (c/ Caetano Veloso e Antônio Cícero), Holofotes (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Ladrão de fogo (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Lenda de São João (c/ Moraes Moreira), Luz do sol (c/ Carlos Pinto), Maio, maio, maio (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Mal secreto (c/ Jards Macalé), Mel (c/ Caetano Veloso), Memória da pele (c/ João Bosco), Misteriosamente (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Musa cabocla (c/ Gilberto Gil), Negra melodia (c/ Jards Macalé), O cometa (c/ Gilberto Gil), O dono do pedaço (c/ Caetano Veloso e Antônio Cícero), O faquir da dor (c/ Jards Macalé), O revólver do meu sonho (c/ Gilberto Gil e Roberto Frejat), O senhor dos sábados (c/ Jards Macalé), Odalisca em flor (c/ Moraes Moreira), Olho de lince (c/ Waly Salomão), Olho-d'água (c/ Caetano Veloso), Paranóia (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Pista de dança (c/ Adriana Calcanhoto), Pontos de luz (c/ Jards Macalé), Quilombo (c/ Gilberto Gil), Remix século vinte (c/ Adriana Calcanhoto), Revendo amigos (c/ Jards Macalé), Rua Real Grandeza (c/ Jards Macalé), Sábios costumam mentir (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Saída de emergência (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Senhor dos sábados (c/ Waly Salomão), Talismã (c/ Caetano Veloso), Trem-bala (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Vapor barato (c/ Jards Macalé), Zé Pilantra (c/ Itamar Assunção), Zona de fronteira (c/ João Bosco e Antônio Cícero), Zumbi, a felicidade guerreira (c/ Gilberto Gil).

Fontes: Wikipédia; CliqueMusic.

quinta-feira, maio 28, 2009

Hotel das estrelas


Hotel das Estrelas (1970) - Jards Macalé e Duda Machado - Interpretação: Gal Costa

LP Legal / Título da música: Hotel das Estrelas / Jards Macalé (Compositor) / Duda (Compositor) / Gal Costa (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1970 / Nº Álbum: R 765.126 L / Lado B / Faixa 1 / Gênero musical: .


Tom: G

G7 C7
Dessa janela sozinha
G7 C7
Olhar a cidade me acalma
G7 C7
Estrela vulgar a vagar
C D Em
Rio e também posso chorar
Em D C D Em
E também posso chorar

G7 C7
Mas tenho os olhos tranqüilos
G7 C7
De quem sabe seu preço
G7 C7
Essa medalha de prata
C D Em
Foi presente de uma amiga
Em D C D Em
Foi presente de uma amiga

A7 Em
Mas isso faz muito tempo
A7
Sobre o pátio abandonado
Em
Mas isso faz muito tempo
A7
Em doze quartos fechados
Em
Mas isso faz muito tempo
A7
Profetas nos corredores
Em
Mas isso faz muito tempo
A7
Mortos embaixo da escada
Em
Mas isso faz muito tempo
A7
Oh ye, mas isso faz muito tempo

C7M
Mas isso faz muito tempo
No fundo do peito, esse fruto
D Em
Apodrecendo a cada dentada
Em D
Oooh
C7M
No fundo do peito, esse fruto
Em
Apodrecendo a cada dentada

Mas isso faz muito tempo... (repete)

(repete 1ª estrofe)

domingo, janeiro 18, 2009

A rã


A Rã (The Frog) (1968) - João Donato e Caetano Veloso - Interpretação: Gal Costa

LP Cantar / Título da música: A Rã / João Donato (Compositor) / Caetano Veloso (Compositor) / Gal Costa (Intérprete) / Gravadora: Philips / Ano: 1974 / Nº Álbum: 6349 117 / Lado A / Faixa 2 / Gênero musical: MPB.


Tom: C

        Dm7
Coro de cor
          G7/D
Sombra de som de cor
           Dm7
De mal me quer
          G7/D
De mal me quer
                 Dm7
De bem de bem me diz
         G7/D
De me dizendo assim
        Dm7
Serei feliz
        G7/D
Serei feliz de flor
           Dm7
De flor em flor
            G7/D
De samba em samba em som
         Dm7
De vai e vem
          G7/D
De verde verde ver
        Fm7
Pé de capim
        Bb7(9)                 E7
Bico de pena   pio   de bem-te-vi
            A7           F7M
Amanhecendo sim perto de mim
         Fm7             E7
Perto da claridade da manhã
           A7                  D7
A grama a lama  tudo é minha irmã
         G7/D                 A7M
A rama o sapo o salto de uma rã

quarta-feira, abril 12, 2006

Gal Costa


Maria da Graça Costa Pena Burgos, cantora, nasceu em Salvador BA em 26/9/1945. Criada no bairro da Graça, desde cedo se interessou por música. O pai tocava violão, e a família a incentivou a tornar-se cantora. Antes dos 15 anos começou a tocar e cantar, apresentando-se em festas escolares. Era a época da bossa nova, e seu estilo de interpretação recebeu influência de João Gilberto.


Através de Dedé, em 1963 conheceu Caetano Veloso e, no ano seguinte, foi convidada para participar do show Nós, por exemplo, encenado em junho de 1964 no Teatro Vila Velha, que marcou a estréia do grupo dos baianos (ela, ainda com o nome de Maria da Graça, mais Gilberto Gil, Maria Bethânia e Tom Zé). Juntos apresentaram-se em outros shows em Salvador, e em 1965, quando Maria Bethânia gravou seu primeiro LP, participou da faixa Sol negro (Caetano Veloso).

Já em São Paulo SP, no segundo semestre desse ano estreou no palco com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia e Tom Zé, no espetáculo Arena canta Bahia, dirigido por Augusto Boal no T.B.C., de São Paulo. Ainda em 1965, gravou um compacto interpretando Eu vim da Bahia (Gilberto Gil) e Sim, foi você (Caetano Veloso). No ano seguinte, no I FIC, da TV Rio, do Rio de Janeiro RJ, interpretou Minha senhora (Gilberto Gil e Torquato Neto) e, por sugestão de Guilherme Araújo, seu empresário, adotou o nome Gal Costa.

Em 1967, ao lado de Caetano Veloso, gravou o LP Domingo. Em 1968 gravou duas canções de Caetano Veloso no LP Tropicália ou Panis et circensis, Mamãe coragem e Baby, que se tornaram seus primeiros sucessos e marcas do movimento tropicalista. No mesmo ano, firmou-se como cantora junto ao grande público no IV FMPB, da TV Record, de São Paulo, ìnterpretando Divino maravilhoso (Gilberto Gil e Caetano Veloso), que alcançou o terceiro lugar. Seu primeiro LP individual foi lançado no ano seguinte pela Philips, e logo depois a cantora apresentou-se no Teatro de Arena, de São Paulo, em show produzido por Guilherme Araújo. Depois de uma temporada na boate Sucata, do Rio de Janeiro, realizou uma série de espetáculos em várias cidades do país.

Ainda em 1969, gravou na Philips o LP Meu nome é Gal e, no ano seguinte, esteve na Inglaterra. De volta ao Brasil, apresentou-se novamente na boate Sucata, lançando com grande sucesso a canção London, London (Caetano Veloso). Juntamente com o frevo-canção Deixa sangrar(Caetano Veloso), London, London foi destaque no LP Legal, gravado na volta de uma viagem da cantora a Portugal.

Em 1971 obteve êxito com o show Deixa sangrar, de Paulo Lima, Duda e Hélio Oiticica, estreado no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro, e, depois, apresentado em São Paulo, no Teatro Vereda, e em outras capitais. Em 1971, quando João Gilberto visitou o Brasil, participou de programa com ele e Caetano Veloso, gravado pela TV Tupi, de São Paulo. O show seguinte, Gal a todo vapor, dirigido por Wally Sailormoon e gravado em álbum duplo pela Philips, lançado em 1972, marcou seu amadurecimento como cantora. Nesse ano, com a volta de Caetano Veloso e Gilberto Gil da Europa, os três participaram de espetáculos no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Em 1973 foi a Cannes, França, com Gilberto Gil, apresentando-se no MIDEM. No mesmo ano, realizou o show Índia, estreado no TUCA, de São Paulo, e gravou o LP de mesmo nome. Em 1976 reencontrou Caetano, Gil e Bethânia no show e disco Doces bárbaros. Nesse ano, gravou canções de Dorival Caymmi no LP Gal canta Caymmi. Ainda na década de 1970, lançou pela Polygram Caras e bocas (1977), Água viva (1978), Gal tropical (1979) e Meu nome é Gal (1979).

Na década de 1980 consagrou-se como uma das maiores intérpretes da música brasileira, prosseguindo a carreira internacional. Entre os discos desse período destacam-se: Aquarela do Brasil (1980), Gal Costa (1981), que incluiu um dos maiores sucessos de sua carreira, Festa do interior (Morais Moreira e Abel Silva), Baby Gal (1983), Bem bom (1985).

O início dos anos de 1990, ampliou seu repertório com o disco e show Plural (BMG, 1990), que incluiu composições de Carlinhos Brown, Jorge Ben Jor e Cole Porter, além de clássicos como Noel Rosa. Em 1994 apresentou-se no polêmico espetáculo O sorriso do gato de Alice, dirigido por Gerald Thomas, que recebeu os prêmios Sharp e APCA do ano. Em 1995, lançou Mina d'água do meu canto, com oito músicas de Chico Buarque e oito de Caetano Veloso, além de uma parceria dos dois homenageando Tom Jobim. Foi lançado em 1996 o CD duplo Doces bárbaros.

Em 1997 comemorou 30 anos de carreira com o lançamento do CD e vídeo Acústico MTV (BMG), gravado em julho do mesmo ano no Memorial da América Latina, em São Paulo. Entre os pontos altos do espetáculo, estão os encontros com convidados como Luís Melodia (Pérola negra), Herbert Víana(Lanterna dos afogados) e as novas interpretações para Camisa amarela (Ary Barroso), Sua estupidez (Erasmo e Roberto Carlos) e Vapor barato (Jards Macalé). Em janeiro de 1998 a Polygram lançou a caixa-antologia 30 anos de barato, com 3 CDs incluindo gravações do período 1967-1983.