quarta-feira, junho 05, 2013

Arnaldo Meirelles


Arnaldo Meirelles, compositor, instrumentista e acordeonista, nasceu em São Paulo, SP, em 26/10/1913. Formou com Cobrinha, Mariano e Laureano o Quarteto da Saudade. Em 1931, gravou na Victor seu primeiro disco, interpretando de sua autoria a marcha Aguenta, Genésio e a valsa Saudades de Pindurassaia.

Em 1933, gravou na Victor de sua própria autoria executando ao acordeom o tango No hay como tu mirada e a valsa Elisabeth. No mesmo ano, gravou a valsa Serenata ao luar, de José Maria de Abreu. Em 1934, gravou de sua autoria as valsas Quando passa a serenata e Amor.

Em 1937, ainda na Victor gravou de sua autoria a valsa Edi e a rancheira Hay que sacar el sombrero. No mesmo ano, gravou de Nabor Pires Camargo a rancheira Moreninha e a valsa Manhãs de Sol.

Em 1938, gravou, entre outras, de sua autoria a polca Dançando no terreiro e a canção Tomando chimarrão. No mesmo ano, gravou com o canto de Manoel Reis as valsas Não me sais do pensamento, de sua autoria e Moacir Braga e Se meu olhar pudesse, de Moacir Braga.

Em 1939, gravou de Garoto a valsa Suspirando e a mazurca Saudades daquele tempo. No mesmo ano, gravou de Laureano a valsa Saudades de Sorocaba e o xote Arrasta o pé. Raul Torres gravou de sua autoria a toada O meu boi barroso.

Em 1940, gravou de Laureano a valsa Abandonado e de sua autoria e João Pacífico a mazurca Meu bem querê. No mesmo ano, gravou ao acordeom com canto de Mariano da Silva a valsa Supremo adeus, de B. Costa e Belmácio Godinho.

Em 1941, gravou ao acordeom com canto de Teodorico Soares as valsas Perdido amor e Amargura, ambas de Mário Silva. No mesmo ano, Edi Meirelles, sua esposa, gravou ao acordeom de sua autoria a valsa Almerinda e a polca Gaita.

Em 1942, gravou de sua autoria e Moacir Braga com Teodorico Soares no canto a canção Só perto de ti sou feliz e a rancheira Alegria de caboclo. No mesmo ano, gravou ao acordeom com canto de Teodorico Soares a valsa Caipirinha, de Ariovaldo Pires e Luiz Batista Jr. e a toada Rolinha da capoeira de sua autoria e Laureano.

Playlist



A dor de tua ausência (Valdemar Reis e Moacir Braga, 1938); Edi (1937); Elisabeth (1933); No hay como tu mirada (1933).

Obra

Aguenta Genésio, Alegria de caboclo (c/ Moacir Braga), Amor, Apagando tristeza, Arranca toco, Chegou a felicidade (c/ Moacir Braga), Cruzeiro, Dançando no terreiro, Desafiando passos, Edi, Elisabeth, Enfim, encontrei o amor que queria, Faz que vai, mas não vai, Gaita, Hay que sacar el sombrero, Meu bem querê (c/ João Pacífico), Moda que não volta mais, Não me sais do pensamento (c/ Moacir Braga), Ninho de amor, No hay como tu mirada, O meu boi barroso, O meu grande amor (c/ Moacir Braga), O sol nasceu para mim (c/ Moacir Braga), Porque te quero tanto, Quando o sol morre tristonho, Quando passa a serenata, Rei da banha, Rolinha da capoeira (c/ Laureano), Saudades de Pindurassaia, Só perto de ti sou feliz (c/ Moacir Braga), Sob o céu do Brasil, Tomando chimarrão, Zuleica.

Discografia

Aguenta Genésio/Saudades de Pindurassaia (1931) Parlophon 78
No hay como tu mirada/Elisabeth (1933) Victor 78
Cruzeiro/Serenata ao luar (1933) Victor 78
Quando passa a serenata/Amor (1934) Colúmbia 78
Edi/Hay que sacar el sombrero (1937) Victor 78
Zuleica/Arranca toco (1937) Victor 78
Iracema/Noites do sul (1937) Victor 78
Amelina/Teimosa (1937) Victor 78
Moreninha/Manhãs de sol (1937) Victor 78
Rei da banha/A vida é um sonho (1937) Colúmbia 78
Sempre no meu coração/Dançando no terreiro (1938) Victor 78
Alegria de viver/Tomando chimarrão (1938) Victor 78
Sonho do passado/Divina (1938) Victor 78
Loucura verde/Mel de abelhas (1938) Victor 78
Não me sais do pensamento/Se meu olhar pudesse (1938) Victor 78
Arraial em festa/Soltando buscapé (1938) Victor 78
Cascata de lágrimas/Rosinha (1938) Victor 78
Isabel/Espalha brasa (1938) Victor 78
Para nóis dança/Última esperança (1938) Victor 78
Uma festa no sertão/Harmônica chorosa (1939) Victor 78
Saudade de Araraquara/Lá na roça (1939) Victor 78
Suspirando/Saudades daquele tempo (1939) Victor 78
Moda que não volta mais/Rapaziada de Santana (1939) Victor 78
Sílvia/Minha cabana (1939) Victor 78
A dor de tua ausência/O meu grande amor (1939) Victor 78
Ilusão que morre/Dejanira (1939) Victor 78
Saudades de Sorocaba/Arrasta o pé, compadre (1939) Victor 78
Não posso esquecer/Toniquinho (1940) Victor 78
Abandonado/Meu bem querê (1940) Victor 78
Soluços de virgem/Limpa banco (1940) Victor 78
Crueldade do destino/Inté terça (1940) Victor 78
Supremo adeus/Faz que vai, mas não vai (1940) Victor 78
A fuga das andorinhas/Levanta pó (1940) Victor 78
Rapaziada de Rio Preto/Bamo carpi café (1940) Victor 78
Enfim, encontrei o amor que queria/Porque te quero tanto (1940) Victor 78
Perdido amor/Amargura (1941) Victor 78
Um nome de mulher/Beijo ao luar (1941) Victor 78
Ninho de amor/Desafiando Passos (1941) Victor 78
Só perto de ti sou feliz/Alegria de caboclo (1942) Victor 78
O sol nasceu para mim/Nossa Senhora da Penha (1942) Victor 78
Caipirinha/Rolinha da capoeira (1942) Victor 78
Quando o sol morre tristonho/Sob o céu do Brasil (1942) Victor 78

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Fontes: www.musicapopular.org / arnaldo-meirelles; musicachiado.webs.com - Gravações Raras; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Ascenso Ferreira

Ascenso Ferreira (Ascenso Carneiro Gonçalvez Ferreira), poeta e compositor, nasceu em Palmares, PE, em 09/05/1895, e faleceu em Recife, PE, em 05/05/1965. Considerado um dos grandes nomes da Literatura em Pernambuco, nasceu em uma família humilde e sua obra esteve ligado as coisas e tradições do Nordeste e principalmente ao retratar do povo nordestino e sua vida e costumes.

Filho de um comerciante e de uma professora, ficou órfão aos 13 anos de idade e começou a trabalhar na mercearia de um tio. Depois de iniciar a atividade literária escrevendo baladas, sonetos e madrigais, sofreu influência de Mário de Andrade, Guilherme de Almeida e Manoel Bandeira e passou a se dedicar a temas regionais.

Em 1911, veio à lume seu primeiro poemas Flor fenecida no Jornal A Notícia de Palmares. Em 1920, mudou-se para a cidade de Recife, onde tornou-se funcionário público. Na capital pernambucana, passou a colaborar com jornais como o Diário de Pernambuco, entre outros. A partir de 1925, passou a partcicipar do movimento modernista pernambucano.

Publicou seu primeiro livro de poesias, Catimbó, em 1927, e em seguida passou a viajar apresentando-se em recitais em vários estados brasileiros. Em 1929, a canção Maracatu e o poema Sertão, ambos com música de Valdemar de Oliveira, foram gravados na Odeon por Alda Verona. No ano seguinte, fez letra para o canto indígena Toré com música de Stefana de Macedo, que o gravou na Columbia.

Em 1931, Sylvinha Mello gravou na Victor a canção Chove chuva!, com música de Hekel Tavares. Em 1937, o maracatu Onde o sol descamba, foi musicado pelo músico Capiba e gravado na Columbia pela cantora  Laís Marival.

Em 1941, publicou Cana Caiana, seu segundo livro. Em 1950, teve duas canções gravadas por Jorge Fernandes na Odeon, Engenhos de minha terra, com música de Valdemar de Oliveira, e Trem de Alagoas (Impressão de viagem), com música de Valdemar Henrique. O poema Trem de Alagoas também seria musica por Heitor Villa-Lobos. Em 1951, teve a canção A chama, com Capiba, gravada pelo cantor Paulo Molin, com acompanhamento de Zimbres e sua orquestra, em disco da gravadora Continental.

Em 1955, participou da campanha de Juscelino Kubitschek à presidência da República tomando parte em diversos comícios. No ano seguinte, foi nomeado por Juscelino para a direção do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, no Recife, sendo porém sua nomeaçao suspensa dez dias depois uma vez que intelectuais pernambucanos não aceitaram sua nomeação devido à sua fama de poeta boêmio. Foi então nomeado assessor do Ministério da Educação, mas fazendo juz à sua fama, somente aparecia para receber os salários.

Em 1958, foi lançado pela gravadora pernambucana Mocambo o LP Ascenso Ferreira - 64 poemas e 3 histórias populares todos na própria voz do poeta, em disco que incluiu os poemas Engenhos de minha terra, O trem de Alagoas, Toré e Maracatu, anteriormente musicados.

Em 1962, o maracatu Chove chuva, com Hekel Tavares, foi gravado por Inezita Barroso no LP Recital de Inezita Barroso da gravadora Copacabana. Em 1975, seu poema Vou danado pra Catende foi musicado por Alceu Valença, que com ele concorreu e venceu o Festival Abertura da TV Globo.

Em 1982, seu poema Maracatu foi musicado e gravado por Alceu Valença. Em 1993, os poemas Trem de Alagoas e Reisado foram musicados por Marcelo Melo e Toinho Alves, e gravados pelo Quinteto Violado no LP Algaroba, da RGE.

Em 2001, a canção Meu boi Surubim foi incluída no CD A música brasileira deste século por seus autores e intérpretes na voz de Inezita Barroso em gravação feita em 1988, no programa "Ensaio" da TV Educativa.

Foram publicados postumamente os livros Eu voltarei ao sol da primavera, em 1985, e O Maracatu, Presépios e Pastoris e O Bumba-Meu-Boi: Ensaios Folclóricos, em 1986. Sua marca registrada era o uso do chapéu de palha.

Obra

Chove chuva! (c/ Hekel Tavares), Engenhos de minha terra (c/ Valdemar de Oliveira), Maracatu (c/ Alceu Valença), Maracatu (c/ Valdemar de Oliveira), Meu boi Surubim, Onde o sol descamba (c/ Capiba), Reisado (c/ Marcelo Melo e Toinho Alves), Toré (c/ Stefana de Macedo), Trem de Alagoas (c/ Heitor Villa-Lobos), Trem de Alagoas (Impressão de viagem) (c/ Valdemar Henrique), Vou danado pra Catende (c/ Alceu Valença).

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Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Bebeto

Bebeto (Roberto Tadeu de Souza), cantor e compositor, nasceu em São Paulo, SP, em 07/09/1947. Nascido no bairro do Brás, em 1978 mudou-se para o Rio. Juntamente com os grupos Os Devaneios e Copa Sete, foi um dos fomentadores do "sambalanço" nos bailes cariocas no início dos anos 1970. Sua música suingada é derivada da batida de Jorge Ben Jor, realçada por naipes de metais. Em seu repertório também inclui outros clássicos do balanço como Cassiano, Tim Maia e, é claro, Jorge Ben Jor.

No início da carreira, ainda no bairro do Brás, tocou em diversos bares, entre eles o bar Barracão de Zinco. Por essa época, gravou um compacto pela gravadora Eldorado com a música A beleza é você menina (c/ Rubens). Foi convidado para fazer uma apresentação com os grupos Devaneios e Copa 7 em Niterói e surpreendeu-se ao ouvir o público cantar em coro este seu primeiro sucesso, logo depois fixou residência no Rio de Janeiro.

Em 1977, lançou o LP Esperanças mil, que despontou com os sucessos Você é a paz que me acalma (Bebeto e Dhema) e Água, água (Bebeto e Theodoro). Dois anos depois, duas músicas de seu LP Cheio de razão, foram muito tocadas nos salões de bailes no Rio de Janeiro, A beleza é você, menina (Bebeto e Rubens) e Minha preta (Bebeto, Bedeu e Alexandre).

Em 1980, gravou pela Copacabana Discos o LP Malícia, do qual despontaram dois sucessos: Hei, neguinha (Bedeu e Alexandre) e Neguinho o poeta (Bebeto, Carlinhos PQD e Serginho Meriti). No ano seguinte, pela mesma gravadora, lançou o disco Bebeto, puxado pelo sucesso Menina Carolina (Bedeu e Leleco Telles).

Em 1982, pela RCA Victor, gravou o disco Guerreiro e, no ano seguinte, ainda pela mesma gravadora, o LP Simplesmente, um dos maiores sucessos de vendagem do cantor, do qual constam as canções Aos trancos e barrancos (Moisés Costa e Beto Soares), Hello, Mona Lisa (Santos Dumont e Paulo Imperial) e Salve ela (Bebeto, Comanche e Betão).

No ano de 1988, pela gravadora RGE, lançou o disco Bebeto, alcançando grande popularidade  com a música Como é grande o meu amor por você, de Roberto Carlos.

Em agosto do ano 2000, apresentou-se na casa de show Olimpo, na Vila da Penha, Rio de Janeiro. Na ocasião, gravou seu primeiro disco ao vivo, no qual interpretou Menina Carolina (Bedeu e Leleco Telles), Jéssica (Tata) e outros sucessos como Praia e sol, Monalisa e Salve ela, além das inéditas Amiga e Reflexão.

Em 2001, ao lado de Seu Jorge, Erasmo Carlos, entre outros, participou do CD Swing & samba rock, do grupo paulista Clube do Balanço. Neste mesmo ano Zé Ricardo gravou de sua autoria A beleza é você, menina (c/ Rubens) no disco Tempero.

No ano de 2002, participou do disco Os melhores do ano III, da gravadora Índie Records, disco no qual interpretou em dueto com o grupo Gamação O calhambeque (road hog). Neste mesmo ano, pela gravadora Abril Music, lançou o CD Suinga Brasil, no qual interpretou alguns sucessos de sua carreira e composições inéditas, entre elas: Armadilha (c/ Vadinho e Flávio Lima), Objeto de adorno (c/ Clóvis Salvador), Segura nega (c/ Luiz Vagner), Tudo que passamos, Sambarockeando (c/ Jóia) e Que deusa é essa? (c/ Lula Mendonça).

No ano de 2006, pela gravadora MZA Music, lançou o CD e DVD Pra balançar, no qual recebeu diversos convidados, entre os quais a cantora Zélia Duncan, Zeca Baleiro, Davi Moraes, Seu Jorge e César Belieny (do grupo Eletrosamba). No ano de 2007 apresentou o show "Bebeto Rei dos bailes" em vários espaços culturais e clubes do Rio de Janeiro.

Em 2010 lançou, pelo selo EMI, o CD Prazer, Eu Sou Bebeto, produzido por Clemente Magalhães. Em 2011 apresentou-se na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, em show realizado pela radio FM O Dia. Nesse mesmo ano apresentou o show "Prazer, eu sou Bebeto", no Espaço Cultural SESI Vicente de Carvalho, no Rio de Janeiro.

Obra

A beleza é você, menina (c/ Rubens), A vida está pra mim, Adubando dá (c/ Aloísio e Rubens), Água, água (c/ Theodoro), Água-marinha (c/ Aloísio e Rubens), Alexandra (c/ Comanche), Alô, alô (c/ Nélson Kaê e Elson do Pagode), Bagunçando na Área (c/ Flávio Lima e Mitta), Boa-noite, amor (c/ Ney Velloso), Brasil, Brasil, Brasil (c/ Jorge Augusto), Buraco quente (c/ Mombaça), Casa grande (c/ Lourival), Céu aberto colorido (c/ Dhema), Com Sotaque do meu Samba (c/ Mombaça), Corda bamba, De Bem com a Vida (c/ Vadinho), Diante dos olhos (c/ Betão), Esperanças mil (c/ Dhema), Essa nega (c/ Betão), Esse tok (c/ Ney Velloso), Eterno poeta (c/ Rubens e Dadá), Festa de Bebete (c/ Nélson Kaê e Elson do Pagode), Flamengão (c/ Ney Velloso), Flecha negra, Gabriela (c/ Rubens), Gerusa (c/ Bedeu), Hei, cara (c/ Joãozinho), Herdeiros Da Raça (c/ Rubens), Linda (c/ Vadinho), Luau, Magia (c/ Marley e Marques), Malícia (c/ Ney Velloso), Manda vê, menino (c/ Cláudio Fontana), Manhã de sol (c/ Gambier), Me leva que eu vou (c/ Flávio Lima e Mitta), Menina Carolina (c/ Leleco Telles), Mentira tem perna curta (c/ Clóvis Salvador), Meu astral está baixo (c/ João Batista), Minha preta (c/ Bedeu e Alexandre), Na galha da mutamba (c/ Lobo), Neguinho poeta (c/ Carlinhos PQD e Serginho Meriti), Objeto de adorno (c/ Clóvis Salvador), Olha eu aqui (c/ Joãozinho), Preto velho (c/ Célio C. M. ), Princesa negra de Angola (c/ Dhema), Quem sabe o que quer vai mais longe (c/ Serginho Meriti e Joãozinho), Sabará (c/ Betão), Salve ela (c/ Comanche e Betão), Segura, nega (c/ Luís Vagner), Simplesmente Bebeto (c/ Jordilei e Roan), Sol de verão (c/ Walter Santos), Sua presença me faz feliz, Temporada de Caju (c/ Maria de Fatima), Todo sentimento (c/ Ney Velloso), Valorizando a Vida (c/ Flávio Lima e Mitta), Viagem a dois (c/ Joel Teixeira e M. Ferreira), Você é a paz que me acalma (c/ Dhema).

Discografia

(S/D.) Swing, balanço e samba • CD
(2010) Prazer, Eu Sou Bebeto • EMI • CD
(2002) Os melhores do ano III • Índie Records • CD
(2002) Suinga Brasil • Abril Music/MZA Music • CD
(2001) Swing & samba rock • CD
(2000) Bebeto ao vivo • CD
(2000) Casa de samba 4 • Universal Music • CD
(1995) Garra, sangue e raça • CD
(1992) Bebeto • LP
(1991) Bebeto 20 • LP
(1989) Sorte • LP
(1988) Bebeto • RGE • LP
(1986) Vem me amar • LP
(1985) Fases • LP
(1984) Magicamente • LP
(1983) Simplesmente Bebeto • RCA Victor • LP
(1982) Guerreiro • RCA Victor • LP
(1981) Bebeto • Copacabana Discos • LP
(1981) Batalha maravilhosa • LP
(1980) Malícia • Copacabana Discos • LP
(1979) Cheio de razão • Copacabana Discos • LP
(1977) Esperanças mil • Copacabana Discos • LP

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Fontes: Clique Music; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Cristina Maristany


Cristina Maristany (Cristina Navarro de Andrade Costa), cantora lírica, nasceu na cidade do Porto, Portugal, em 11/08/1906, e faleceu em Rio Claro, SP, em 27/09/1966. Veio para o Brasil com poucos meses de vida indo morar no Rio de Janeiro. Foi um dos principais nomes do canto lírico ligeiro no Brasil tendo gravado várias obras de música popular. Estudou piano e canto, recebendo aulas da grande professora de canto Cândida Kendall e com Madame Poukine, na Europa. Foi casada com o jornalista paulista Breno Maristany.

Gravou seu primeiro disco em 1930, pela gravadora Odeon, cantando a canção Saudade sombria, de Bento Mossurunga e Silveira Neto e a valsa Solidão, de Eduardo Souto e Osvaldo Santiago com acompanhamento da Orquestra Guanabara. Nessa época, apresentava-se com o nome artístico de Cristina Costa.

Em seguida, com acompanhamento da mesma orquestra gravou os sambas-canção Violinha e O sorrir brasileiro, de Henrique Vogeler e a valsa Glorificação, de Peri Pirajá e Osvaldo Santiago. Nesse mesmo ano, transferiu-se para a gravadora Brunswick e lançou com acompanhamento da Orquestra Brunswick sob a direção de Henrique Vogeler a canção Passarinho cantador, de Henrique Vogeler e Iveta Ribeiro e o samba Pálida canção, de Henrique Vogeler e Josué de Barros. No ano seguinte, gravou com acompanhamento da mesma orquestra as canções A roceirinha, de Henrique Vogeler e É primavera, de M. C. Paim e Aratimbó.

Lançou pela Columbia em 1935 as serenatas Estrellita, de Ponce e El clavelito em tus lindos cabellos, de Francisco Mignone com o acompanhamento da Orquestra de Concertos Columbia. Em 1937, viajou para a Argentina e apresentou-se com sucesso durante dois meses na Rádio Splendid. Pouco depois, viajou por conta própria para a Europa onde permanceu por dois anos retornando ao Brasil devido ao começo da Segunda Guerra Mundial. Na Europa, apresentou-se nas cidades de Berlim, Londres, Paris, Haia e Hamburgo, entre outras.

Em 1940, gravou na Victor as canções Canção negra, de Clutsan e Francisco Galvão e Gaita, de Radamés Gnattali e Augusto Meyer. Nesse ano, foi contratada pela Rádio Tupi do Rio de Janeiro onde permaneceu por 16 anos. Em 1943, gravou uma série de três discos para a o acervo histórico-fonográfico da Discoteca Pública Municipal de São Paulo com as Treze Canções de Amor, de Camargo Guarnieri, que fez os acompanhamentos ao piano.

Em 1949, gravou na Continental as canção Canto de negros; Assombração; Toada número 3 e Refrão do mutm, de autores desconhecidos. Nessa época, participou com razoável frequencia dos programas radiofônicos especialmente as do radialista Renato Murce, que por ela nutria grande admiração.

Em 1950, voltou a cantar na Europa se apresentando em Paris e Roma. Em 1952, voltou a gravar na Odeon e registrou as canções Prenda minha e Casinha pequenina, de motivo popular com acompanhamento do quarteto de cordas de Célio Nogueira.

Em 1953, foi uma das fundadoras da Academia de Música Lorenzo Fernandes.

Em 1955, na Odeon, regravou a canção Estrelita, de M. Ponce e gravou a canção Oh! Doce mistério da vida, de Herbert, Rida Johnson e versão de Alberto Ribeiro. Nesse ano, gravou as modinhas Tormentos que eu padeço e Foi numa noite calmosa, com harmonias de Batista de Siqueira.

Em 1965, recebeu da Academia Brasileira de Música a medalha Carlos Gomes.

Foi considerada por muitos como a maior intérprete de Heitor Villa-Lobos e também a mais importante cantora brasileira de música de câmara.

Discografia

(1940) Canção negra / Gaita • Victor • 78
(1949) Canto de negros / Assombração / Toada número 3 /
           Refrão do mutm • Continental • 78
(1952) Prenda minha / Casinha pequenina • Odeon • 78
(1955) Estrelita / Oh! Doce mistério da vida • Odeon • 78
(1955) Tormentos que eu padeço / Foi numa noite calmosa • Odeon • 78
(2002) Cristina Maristany - Quem sabe? • Revivendo • CD

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Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.