Alceu Valença - Letras, cifras e músicas
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sexta-feira, dezembro 08, 2017
terça-feira, janeiro 08, 2013
Téo Azevedo
Téo Azevedo (Teófilo Azevedo Filho), cantor, compositor, escritor, folclorista, radialista e produtor fonográfico, nasceu na localidade de Alto Belo, município de Bocaiúva, norte de Minas Gerais, em 02/07/1943. Em 1965, gravou no estúdio Discobel seu primeiro disco, interpretando a música de domínio público Deus te Salve, Casa Santa para a qual compôs mais três estrofes e mudou a melodia tradicional cantada no norte de Minas. No mesmo período apresentou-se fazendo a abertura de shows de variados artistas, tais como Caxangá e Vicente Lima, e Zé Brasil, que se apresentavam em circos e praças públicas.
Em 1968, foi escolhido O Melhor Compositor Mineiro do Ano pelo cronista Gérson Evangelista, do jornal mineiro O Debate. No ano seguinte, mudou-se para São Paulo. Na capital paulista aprendeu todas as modalidades de cantoria do Nordeste com o cantador alagoano Guriatã de Coqueiro. Apresentou-se como cantador nas ruas de São Paulo, correndo o chapéu entre os ouvintes. Cantou sextilhas com o iniciante Alceu Valença na Feira de Arte da Praça da República, criada por Antônio Deodato, alagoano conhecido como Deodato Santeiro. Daquela Feira de Arte participavam diversos cantadores e cordelistas, entre os quais Maxado Nordestino, Sebastião Marinho e Coriolano Sérgio. Em São Paulo tornou-se também parceiro de Venâncio, da dupla Venâncio e Curumba, de quem tornou-se amigo.
Em 1978, lançou o disco Brasil, Terra da Gente, no qual gravou, entre outras composições, Viola de bolso, uma transposição para folia de reis de versos de Carlos Drummond de Andrade. No mesmo ano, foi vencedor do Primeiro Festival de Música Sertaneja promovido pela Rádio Record de São Paulo com a toada Ternos pingos da saudade, feita em parceria com o poeta Cândido Canela. Além do prêmio de melhor melodia e de melhor letra, recebeu também o prêmio de melhor interpretação. No ano seguinte, participou da abertura da Feira do Livro na Praça Sete de Setembro, sendo convidado em seguida para gravar os jingles e spots de lançamento do primeiro Torneio de Repentes de Minas Gerais.
Em 7 de janeiro de 1980 fundou, com outros companheiros como Amelina Chaves, Jason de Morais, Josece Alves, Silva Neto, Pau Terra, João Martins e o grupo Agreste, a ARPPNM, Associação dos Repentistas e Poetas Populares do Norte de Minas. Ainda em 1980, descobriu o violeiro, tocador de rabeca e construtor de instrumentos Zé Coco do Riachão, do qual produziu os primeiros discos.
Seu primeiro livro lançado foi Literatura popular do norte de Minas. Em 1982, lançou a segunda edição de seu segundo livro, Plantas medicinais e benzeduras, cuja primeira edição de 10 mil exemplares se esgotou.
Em 1994, teve as músicas Cachorro sem dono e Dona Criola gravadas pelo cantor Luano do Recife. Já escreveu mais de mil histórias de cordel. Individualmente lançou mais de 10 discos. Participou ainda de discos de outros artistas, como Som Brasil com Rolando Boldrin, 10 anos do Paço das Artes (MIS- SP), Chapéu de couro com Jorge Paulo, Repentistas do norte de Minas, Luiz Gonzaga: 70 anos de sanfona e simpatia e outros.
Em 1997, interpretou a música For Bobby Keys (Music and Life), versão de Michael Grossmann, no disco do saxofonista Bobby Keys da banda inglesa Rolling Stones. No mesmo ano, gravou com Charlie Musselwhite, tido como o maior gaitista de blues do mundo, com o qual interpretou a composição Puxe o fole, sanfoneiro Dominguinhos tocador, de sua autoria, que foi indicada como a melhor do CD.
Já teve cerca de mil e quinhentas músicas gravadas pelos mais diversos intérpretes, entre os quais Luiz Gonzaga, Sérgio Reis, Clemilda, Tião Carreiro, Zé Ramalho, Banda Cacau com Leite, Tonico e Tinoco, Jair Rodrigues, Cascatinha e Inhana, Zé Coco do Riachão, Caju e Castanha, Milionário e José Rico, Chrystian e Ralf, Pena Branca e Xavantinho, Jackson Antunes, Gedeão da Viola, Genival Lacerda, Zé Ramalho.
Até 2000 constava como o terceiro compositor com mais músicas gravadas no Brasil. Tem tido como parceiros, entre outros, Cândido Canela, Jansen Filho, Taís de Almeida e Lourival dos Santos. Musicou o poema Viola de bolso de Carlos Drummond de Andrade. É considerado, usualmente no meio, o maior produtor de discos do Brasil, com mais de 3.000 produções até 1999, tendo lançado diversos artistas da música regional e estimulado outros tantos iniciantes, como foi o caso de Zeca Collares.
Foi, durante 30 anos, Mestre de Folia de Reis, tendo sido um dos criadores do Terno de Folia de Alto Belo. Na mesma localidade, coordena e apresenta anualmente a Festa dos Santos Reis de Alto Belo, considerada por muitos a maior festa de folia de reis do Brasil.
Em 2001, o jornalista Assis Ângelo publicou Cantador de Alto Belo, sobre a vida de Téo Azevedo. Também no mesmo ano, Téo participou do CD Veredas do Grande Sertão, de Jackson Antunes, cantando a música homônima ao título do disco, de sua autoria. Lançou pela Kuarup Discos o CD Téo Azevedo - 50 anos de cultura popular - Cantos do Brasil puro, que teve as participações dos violeiros Gedeão da Viola e Tião do Carro, e apresentação do jornalista Assis Ângelo.
Comemorando 60 anos, em 2003, Téo Azevedo lançou o CD Brasil com "S" - vol. 1, em que reúne vários convidados, mostrando, em música e poesia, pérolas do sertão mineiro. Entre os convidados, estão Rodrigo Mattos, Dedé Paraízo, Fernanda Azevedo, João Mulato & Paraíso, Cowboy & Estradeiro, José Fábio, José Osmar & Afonso Pimenta, Cantadeiras de Alto Belo, e Jackson Antunes. Na mesma ocasião lançou outro CD comemorativo de seus 60 anos. Brasil com "s" Vol.2 reúne outros convidados do artista, cantando um repertório característico da cultura sertaneja.
Discografia
(1974) Grito Selvagem • Independente • LP
(1978) Brasil, Terra da Gente • Copacabana • LP
(1979) Morte de vaqueiro • Copacabana • LP
(1980) O canto do cerrado • WEA • LP
(1987) Cantador Violeiro • Copacabana • LP
(1993) Teo Azevedo • Copacabana • LP
(1993) Cultura popular • Independente • LP
(1994) Guerrilheiro da natura • Brasidisc • LP
(1999) Cantador de Alto Belo • Eldorado • CD
(1999) Solos de Viola em dose dupla • Eldorado • CD
(1999) Folia de Reis de Alto Belo • Eldorado • CD
(2000) Forró, Calango e Blues • Eldorado • CD
(2001) Téo Azevedo -50 anos de cultura popular • Kuarup • CD
(2002) Téo Azevedo/Fernanda Azevedo e convidados • EMI • CD
(2003) Brasil com "s" Téo Azevedo e convidados Vol.1 • Kuarup • CD
(2003) Brasil com "s" Vol.2 Téo Azevedo e convidados • Kuarup • CD
Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB
quinta-feira, setembro 06, 2007
Caravana
Caravana (1975) - Alceu Valença e Geraldo Azevedo - Intérprete: Geraldo Azevedo
LP Gabriela - Trilha Sonora da Novela / Título da música: Caravana / Geraldo Azevedo (Compositor) / Alceu Valença (Compositor) / Geraldo Azevedo (Intérprete) / Gravadora: Som Livre / Ano: 1975 / Nº Álbum: 410.6004 / Lado B / Faixa 2.
Bm E Bm A Corra, não pare, não pense demais Bm A G Repare essas velas no cais F# G F# G F# Que a vida é ciga.......na F# F#7 F#7 Bm É ca ra vana E Bm A É pedra de gelo ao sol Bm A G Degelou teus olhos tão sós F# G F# G F# G Num mar de água cla...ra Bm E Bm A Bm La lalala lala la uê E Bm A Bm La lalala lala la uê E Bm A Bm G F# Bm La lalala lala la uê lalauê lalauê lalauê la G Bm A Bm ( 2x )
domingo, abril 16, 2006
Como dois animais
A letra de “Como Dois Animais” foi usada por Alceu Valença duas vezes. A primeira foi num frevo de Zé da Flauta, um dos músicos que atuou em seu grupo anos seguidos. Gravado pela cantora Teca Calazans, que estabeleceu sua carreira na França, o frevo não fez sucesso.
Tempos depois, os versos, que celebram a realização de um romance desigual por meio de uma alegoria — tendo como personagens uma onça-pintada e um cachorro vagabundo —, reapareceriam na forma desta toada, que Alceu lançou no elepê Cavalo de pau: “Uma moça bonita / de olhar agateado / deixou em pedaços o meu coração / uma onça pintada / e seu tiro certeiro / deixou os meus nervos / de aço no chão...”
Tempos depois, os versos, que celebram a realização de um romance desigual por meio de uma alegoria — tendo como personagens uma onça-pintada e um cachorro vagabundo —, reapareceriam na forma desta toada, que Alceu lançou no elepê Cavalo de pau: “Uma moça bonita / de olhar agateado / deixou em pedaços o meu coração / uma onça pintada / e seu tiro certeiro / deixou os meus nervos / de aço no chão...”
Sua interpretação sensual, mais a introdução de contrabaixo de Jorge Degas e o arranjo de Jaques Morelenbaum (combinando saxofone e violoncelo num timbre peculiar) resultaram numa sonoridade bluesy, que aproxima a obra de Alceu ao pop, sem tirar-lhe as raízes pernambucanas. Este álbum, com apenas oito faixas, alcançou vendagem superior a meio milhão de cópias, consolidando em termos nacionais a carreira de Alceu Valença (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).
Como Dois Animais (1982) - Alceu Valença - Interpretação: Alceu Valença
LP Cavalo De Pau / Título da música: Como Dois Animais / Alceu Valença (Compositor) / Alceu Valença (Intérprete) / Gravadora: Ariola / Ano: 1982 / Álbum: 201.647 / Lado A / Faixa 3.
Como Dois Animais (1982) - Alceu Valença - Interpretação: Alceu Valença
LP Cavalo De Pau / Título da música: Como Dois Animais / Alceu Valença (Compositor) / Alceu Valença (Intérprete) / Gravadora: Ariola / Ano: 1982 / Álbum: 201.647 / Lado A / Faixa 3.
E Bm E D E Uma moça bonita de olhar agateado Bm E D E Bm E D Deixou em pedaços meu coração E Bm E D E Uma onça pintada e seu tiro certeiro Bm E D E Bm E D Deixou os meus nervos de aço no chão E C#m G#m C#m G#m C#m G#m Foi mistério e segredo e muito mais C#m G#m C#m G#m C#m G#m Foi divino brinquedo e muito mais E D A E Bm E D Se amar como dois animais E Bm E D E Meu olhar vagabundo de cachorro vadio Bm E D E Bm E D Olhava a pintada e ela estava no cio E Bm E D E Era um cão vagabundo e uma onça pintada Bm E D E Bm E D E Se amando na praça como os animais
Sete desejos
Sete Desejos (1992) - Alceu Valença - Intérprete: Alceu Valença
LP/CD 7 Desejos / Título da música: Sete Desejos / Alceu Valença (Compositor) / Alceu Valença (Intérprete) / Gravadora: EMI-Odeon / Ano: 1992 / Álbum: 799425 1 / Faixa 4.
Intro.: (D D7+) (D D7+ C Em Bb F G A D) D D7+ Recomeçando das cinzas C Em Eu faço versos tão claros Bb F Projeto sete desejos G A D Na fumaça do cigarro D7+ Eu penso na blusa branca C Em De renda, que dei pra ela Bb F Na curva de suas ancas G A (D D7+) Quando escanchada na sela D D7+ Lembro um flamboyant vermelho C Em No desmantelo da tarde Bb F A mala azul, arrumada G A D Que projetava a viagem D7+ C Recomeçando das cinzas Em Vou recompondo a paisagem Bb F Lembro um flamboyant vermelho G A D (D D7+) No desmantelo da tarde D D7+ E agora penso na réstia C Em Daquela luz amarela Bb F Que escorria do telhado G A D Pra dourar os olhos dela D7+ C Recomeçando das cinzas Em Vou renascendo pra ela Bb F E agora penso na réstia G A D Daquela luz amarela D D7+ E agora penso que a estrada C Em Da vida, tem ida e volta Bb F Ninguém foge do destino G A (D D7+) Esse trem que nos transporta D D7+ E agora penso que a estrada C Em Da vida, tem ida e volta Bb F Ninguém foge do destino G A D Esse trem que nos transporta
Anunciação
Anunciação (1983) - Alceu Valença - Interpretação: Alceu Valença
LP Anjo Avesso / Título da música: Anunciação / Alceu Valença (Compositor) / Alceu Valença (Intérprete) / Gravadora: Barclay / Ariola / Ano: 1983 / Nº Álbum: 815 507-13 / Lado A / Faixa 2.
introd.: G Am C G G Am Na bruma leve das paixões que vem de dentro C G Tu vens chegando pra brincar no meu quintal Am No teu cavalo peito nu cabelo ao vento C G E o sol quarando nossas roupas no varal G7 Em Tu vens tu vens F C G Eu já escuto os teus sinais Am A voz do anjo sussurou no meu ouvido C G E eu não duvido já escuto os teus sinais Am Que tu virias numa manhã de domingo C G Eu te anuncio nos sinos das catedrais
segunda-feira, abril 10, 2006
Alceu Valença
Alceu Paiva Valença, compositor e cantor, nasceu em São Bento do Uno, Pernambuco em 17 de novembro de 1946. Mudou-se com dez anos para Recife PE, onde se formou em direito, logo abandonando a profissão. Como jornalista, fez estágios nas sucursais do Jornal do Brasil e da Bloch Editores.
Estreou como músico no Recife, em fins de 1968, no show Erosão: a cor e o som, já demonstrando então a influência da moda-de-viola, de Nelson Gonçalves e de Elvis Presley. No mesmo ano, participou do I Festival Universitário de Música Popular com Maria Alice (com Sérgio Bahia), interpretada pela dupla Ivete e Arlete.
Em 1972 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ, onde gravou, sem sucesso, seu primeiro LP pela Copacabana - Alceu Valença e Geraldo Azevedo - e participou do Festival Universitário, da TV Tupi, com três músicas, Planetário, Água clara e 78 rotações, esta com Geraldo Azevedo. Voltou ao Recife, no mesmo ano, e logo recebeu o convite de Sérgio Ricardo para fazer o papel principal do filme A noite do espantalho, filmado em Nova Jerusalém PE.
Em 1972 mudou-se para o Rio de Janeiro RJ, onde gravou, sem sucesso, seu primeiro LP pela Copacabana - Alceu Valença e Geraldo Azevedo - e participou do Festival Universitário, da TV Tupi, com três músicas, Planetário, Água clara e 78 rotações, esta com Geraldo Azevedo. Voltou ao Recife, no mesmo ano, e logo recebeu o convite de Sérgio Ricardo para fazer o papel principal do filme A noite do espantalho, filmado em Nova Jerusalém PE.
Participou também como cantor da trilha sonora do filme, lançada em LP pela Continental em 1974, e do show O ovo e a galinha, com o grupo Os Diamantes, iniciando, a seguir, uma experiência nova, cantando no Circo da Raposa Malhada, em Recife. Formou, depois, o grupo Catende, que excursionou por algumas cidades do Nordeste e se apresentou no Rio de Janeiro. Em 1974 gravou o LP Molhado de suor (Som Livre) e, em janeiro do ano seguinte, fez parte do Festival Abertura, da TV Globo, com Vou danado pra Catende, música que o projetou.
A partir de 1975, começou a musicar diversos poemas de Ascenso Ferreira, como Maracatu e Oropa, França, Bahia. Lançou nesse ano o disco Vivo! (Som Livre), uma incursão pelo mundo do rock. O álbum seguinte, Espelho cristalino (Som Livre, 1978), já trazia a mistura de música regional nordestina e pop, com a qual ficaria conhecido. Em 1979 gravou em Paris, França, o LP Saudades de Pernambuco. No ano seguinte, lançou com sucesso a música Coração bobo.
Em 1982 saiu o disco Cavalo de pau (Ariola), com as músicas Lava mágoas (com Dominguinhos), Maracatu (sobre poema de Ascenso Ferreira) e Pelas ruas que andei (com Vicente Barreto), entre outras.
Em 1987 lançou o álbum Leque moleque (RCA). Dois anos depois, lançou o disco Oropa, França, Bahia (RCA). Em 1990 foi a vez do álbum Andar, andar (EMI). Percorreu diversas cidades do Brasil com o show de lançamento do disco. Em 1991 participou do festival Rock in Rio 2.
Em 1996 gravou o CD Mourisco, no qual interpreta músicas de outros compositores, todas tendo como tema o mar. Neste CD lançou a música de sua autoria Mar. Fez sucesso ainda com Morena tropicana (com Vicente Barreto) e Como dois animais.
Suas composições foram gravadas por diversos artistas, entre eles Elba Ramalho (Chego já), Maria Bethânia (Retrado falado e Metrô da saudade), Luís Gonzaga (Plano piloto, de autoria dos dois). Sobre ele foi lançado o livro Alceu Valença em frente e verso, de autoria de Anameli Maciel (Edição do Autor, Recife, 1988).
Algumas músicas
Veja também:
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha, SP, 1998.
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