terça-feira, março 15, 2011

Perigo

Zizi Possi
Zizi Possi

Perigo (1986) - Nico Resende e Paulinho Lima

Tom :  G
Introdução : G   A/G   G   A/G

G          A/G
Nem quero saber 
      G           
Se o clima é prá romance 
        A/G
Eu vou deixar correr
G             A/G
De onde isso vem?
       G     
Se eu tenho alguma chance 
         A/G     C
A noite vai dizer
            G/B       A4  A  
Nisso todo mundo é igual
C       G/B           A4  A
Anjo do bem, gênio do mal
C/D  G                      Em7
Perigo é ter você perto dos olhos
                Am7     C/D
Mas longe do coração
G                          Em7
Perigo é ter você assim sorrindo
                Am7      C/D
Isso é muita tentação!
C/D    C                      Cm7
Teus olhos, teu sorriso numa noite.
         G
Então...
           A/G
Nem quero saber ... 

Asa morena


Asa Morena (1982) - Zé Caradipia - Intérprete: Zizi Possi

LP Asa Morena / Título da música: Asa Morena / Zé Caradipia (Compositor) / Zizi Possi (Intérprete) / Gravadora: Polygram / Ano: 1982 / Nº Álbum: 6328 512 / Lado A / Faixa 1.


Tom: C

Intro: C F/C C Bb/C Eb G4

C
Me faz pequena, asa morena
C7+         G#°
me alivia a dor,
F         G#°       Am 
aliviando a dor que mata 
F          G4   C   F C F
me faz ser teu amor
G
Me toma no crescer 
G#°               Am
de um beijo muito louco,
D/F#              G
me implodindo aos poucos
      G#°           Am
no universo a desvendar
       D/F#        G    Am Bb° G/B 
a vastidão do teu amor.
G
Me toma sem pensar
G#°             Am
num gesto muito forte
D/F#           G            G#°
unindo o sul e norte do meu corpo,
       Am
frágil corpo com a mais
D/F#    G    Am Bb° G/B REFRÃO
pura emoção.
G
Me toma no crescer
G#°               Am
de um beijo muito louco,
D/F#              G
me implodindo aos poucos
      G#°           Am
no universo a desvendar 
        D/F#        G
a imensidão do teu amor
  
Am Bb° G/B REFRÃO C

Simão Vitorino Portugal

Simão Vitorino Portugal, pianista, organista, professor e compositor (Portugal—Rio de Janeiro RJ 1842) chegou ao Brasil em 1811, com o irmão, o compositor Marcos Portugal, dedicando-se inicialmente ao ensino do piano no Rio de Janeiro.

No ano seguinte, foi nomeado organista da Capela Real e, em 1830, mestre de música da Capela Imperial. 

No Arquivo da Sé de Lisboa, Portugal, encontram-se músicas sacras de sua autoria, e ainda a canção Gia la notte si avvicina

Compôs as sinfonias de quase todas as óperas de Marcos Portugal, as quais reduziu para piano. Em 1841 publicou a valsa Saudades do Rio de Janeiro

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Marcos Portugal

Marcos Portugal (Marcos Antônio da Fonseca Portugal), compositor e regente, nasceu em Lisboa, Portugal, em 24/03/1762, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 07/02/1830. Aos nove anos entrou para o Seminário Patriarcal, dirigido por João de Sousa Carvalho, tornando-se logo um dos melhores alunos de composição.

Com 14 anos compôs sua primeira obra, um Miserere, para quatro vozes e órgão. Nessa época assinava-se simplesmente Marcos Antônio. Cantor e organista da capela do seminário, em 1783 foi admitido na Irmandade de Santa Cecília, de Lisboa.

Dois anos depois foi feito regente do Teatro do Salitre, de Lisboa, e a partir de então tornou-se conhecido como compositor de prestígio. Já adotara o sobrenome “da Fonseca Portugal”, e fez representar naquele teatro uma série de peças musicadas, tanto de sua autoria (A casa de pasto, Os bons amigos, O amor conjugal, O amante militar etc.) como adaptadas do italiano (A noiva fingida, Os viajantes ditosos, O lunático iludido). 

Publicou também composições no Jornal de Modinhas, em 1792. Nesse mesmo ano, obteve uma pensão régia e foi para a Itália, para aperfeiçoar-se em Nápoles, principal centro de ópera da época. 

Em 1793 apresentou ao público suas primeiras óperas italianas: L’eroe cinese ou Il cina, La confusione nata della somiglianza ou I due gobbi, ambas cantadas no Teatro Paliacorda, de Florença, e Il poeta in campagna, no Teatro Ducale, de Parma. Nos oito anos em que viveu na Itália, fez representar 21 óperas. O grande sucesso de suas composições não tardou a ser conhecido fora da península. Algumas de suas obras foram executadas em Dresden e Hamburgo, Alemanha; Viena, Áustria; Madrid, Espanha; Paris, França; Londres, Inglaterra; e São Petersburgo, Rússia. 

De volta a Lisboa em 1800, foi nomeado mestre da Capela Real e do Seminário Patriarcal, e regente-compositor do Real Teatro de São Carlos, para o qual compôs, entre outras, as óperas Adrasto re d’Eggito, 1800 e La morte di Semiramide, 1801. 

Quando a família real portuguesa fugiu de Portugal, em novembro de 1807, permaneceu em Lisboa servindo a nova corte, instalada pelos invasores franceses. Foi por isso acusado de antipatriota. Escreveu, na época, uma ópera para o espetáculo de gala com que o exército francês comemorou o aniversário de Napoleão no Real Teatro de São Carlos. Assinada, porém, a convenção de Sintra e retiradas as tropas francesas do país, colaborou na composição de um Te Deum comemorativo. 

Para os festejos do aniversário de D. João, escreveu La speranza ossia l’augurio felice, cantata executada no Real Teatro de São Carlos em maio de 1809. O final dessa cantata era um hino que se tornaria o hino oficial português até 1834. 

Transferiu-se para o Brasil, e, logo ao chegar ao Rio de Janeiro, em 1811, foi nomeado por D. João mestre da Capela Real (função que dividiria com o padre José Maurício Nunes Garcia, já nesse cargo desde 1808), mestre de música da família real e diretor de espetáculos da corte. 

Compositor renomado em toda a Europa, sua presença e atividades musicais estimularam a vida artística na corte. Sua primeira obra apresentada no Rio de Janeiro foi uma Missa solene cantada na Capela Real, pela expulsão de Portugal das tropas de Napoleão. 

A 17 de dezembro de 1811, em homenagem ao aniversário da rainha Maria 1, sua ópera bufa L’oro non compra amore foi encenada no Teatro Régio. Pouco depois compôs as Matinas do Santíssimo Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. No ano seguinte, A saloia enamorada, farsa com texto do poeta Domingos Caldas Barbosa, foi apresentada na Quinta da Boa Vista por cantores dos cursos de música para escravos. 

A 17 de dezembro de 1812, sua ópera Artaserse foi representada no Teatro Régio. Em 1817, compôs o hino para a aclamação de João VI, ao ascender ao trono por morte de Maria I. O hino português, de sua autoria, foi o hino brasileiro até a época da Independência. 

Em novembro de 1817 foram representadas a serenata cênica Augurio di felicità, ossia il trionfo del’amore, na Quinta da Boa Vista, e a ópera Merope, no Real Teatro de São João. Compôs ainda um Hino da Independência, também com versos de Evaristo da Veiga, cantado pela primeira vez a 12 de outubro de 1822, no Teatro de São João, e que foi o hino oficial brasileiro até cerca de 1824 e, novamente, após 1831. 

Em 1828 era um dos músicos que assinava petição ao imperador, expondo a precária situação salarial dos músicos, embora reconhecendo as dificuldades financeiras do Império. Pelo menos até 1828 exercia as funções de mestre da Capela Imperial e, ao morrer, era diretor do Teatro de São João. Enquanto viveu no Brasil, cerca de 29 obras suas integravam o repertório dos teatros da Itália. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.