De: Flávio Lemos / Renato Russo
Intro: Cm Ab Bb
Cm
Vocês esperam uma intervenção divina
Ab
Mas não sabem que o tempo agora
Bb
está contra vocês
Cm
Vocês se perdem no meio de tanto medo
Ab
De não conseguir dinheiro pra
Bb
comprar sem se vender
Cm
E vocês armam seus esquemas ilusórios
Ab
Continuam só fingindo que o mundo
Bb
ninguém fez
Cm
Mas acontece que tudo tem começo
Ab
Se começa um dia acaba, eu tenho pena
Bb
de vocês
(Cm Bb Cm Eb) 2X
sexta-feira, novembro 16, 2007
Fátima
Capital Inicial
Psicopata
Capital Inicial
Tom: B
Intro: ( B E )
SOLO:
B---5---6-5---------5-5--------5---6-5-------------
G-----7-----7-5-7-7-----7-5------7-----7-5-7-7-7-7-2x
D-7-------------------------7----------------------
B E
Papai morreu
B E
Mamãe também
B E
Estou sozinho
B E
Eu não tenho ninguém
B D B D
Esta vida me maltrata
B D E ( B E )
Estou virando um psicopata
( B E ) junto com o solo
B E
Quebrei as janelas
B E
Da minha casa
B E
Rasguei a roupa
B E
Da empregada
B D B D
Esta vida me maltrata
B D
Estou virando um
E
Psicopata
( B E )junto com o solo
( E G E Bm7)
E G
Quero soltar bombas no Congresso
E Bm7
Fumo Hollywood para o meu
sucesso
E G
Sempre assisto à rede Globo
E Bm7
Com uma arma na mão
E G
Se aparece o Francisco Cuoco
E Bm7
Adeus televisão
( B E )
Leve desespero
Capital Inicial
Tom: Em
Intr..: (Em Bm7 C7+ Am7)2X
Bm7 C7+ Am7
Não consigo mais me concentrar
Bm7 C7+ Am7
Vou tentar alguma coisa para melhorar
Bm7 C7+ Am7
É importante, todos me dizem
Bm7 C7+ Am7
Mas nada me acontece como eu queria
Bm7 C7+ Am7
Estou perdido, sei que estou
Bm7 C7+ Am7
Cego para assuntos banais
Bm7 C7+ Am7
Problemas do cotidiano
Bm7 C7+ Am7
Já não sei como resol...ver
Em D
Sob um leve desespero
Am7 C
Que me leva, que me leva daqui
(Em D Am7 C) (Em D Am7 C)
Bm7 C7+ Am7
Então é outra noite num bar
Bm7 C7+ Am7
Um copo atrás do outro
Bm7 C7+ Am7
Procuro trocados no meu bolso
Bm7 C7+ Am7
Dá pra me arrumar um cigarro?
Bm7 C7+ Am7
Não consigo mais me concentrar
Bm7 C7+ Am7
Vou tentar alguma coisa para melhorar
Bm7 C7+ Am7 Bm C7+ Am7
Já estou vendo TV como companhia
Refrão
Bm7 C7+ Am7 Bm7 C7+ Am7
Tal...vez se você entende....sse..
Bm7 C7+
O que está acontecendo
Am7 Bm7 C7+ Am7
Poderia me explicar
Bm7 C7+
Eu não saio do meu canto
Am7
As paredes me impedem
Bm7 C7+ Am7
Eu só queria me divertir
Bm7 C7+ Am7
As paredes me impedem
Bm7 C7+ Am7
Já estou vendo TV
Bm7 C7+ Am7
como companhi..a
Refrão 2x
Termina com Em
Descendo o rio Nilo
Capital Inicial
De: Fê / Flávio / Dinho / Loro
Tom: Dm
Intro: Dm7 C Dm7 C
Dm7
A Europa está um tédio
C
Vamos transar com estilo
Dm7
Nós só temos um remédio
C
Descendo o Rio Nilo
Dm7
Descendo o Rio Nilo
C Dm7
Eu fico pensando no que você faria
C
Se tivesse visto aquilo
G F Em Dm G F Em Dm
O que? O que?
G F Em Dm
Amor de crocodilo descendo o Rio Nilo
G F Em Dm
Amor de crocodilo descendo o Rio Nilo
(Dm7 C Dm7 C)
Dm7
A Europa está um tédio
C
Vamos transar com estilo
Dm7
Nós só temos um remédio
C
Descendo o Rio Nilo
Dm7
Descendo o Rio Nilo
C Dm7
Eu fico pensando no que você faria
C
Se tivesse visto aquilo
G F Em Dm G F Em Dm
O que? O que?
G F Em Dm
Amor de crocodilo descendo o Rio Nilo
G F Em Dm
Amor de crocodilo descendo o Rio Nilo
(Dm7 C Dm7 C)
Dm7 C
Estou ouvindo tambores, tremores
Dm7 C
Vindos da África
Dm7
Canibais passando fome
C Dm7
Cadê o Dr. Livingstone?
Dm7 C
Estou ouvindo tambores, tremores
Dm7 C
Vindos da África
Dm7
Canibais passando fome
C Dm7
Cadê o Dr. Livingstone?
Veraneio vascaína
Capital Inicial
B C A B
Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
B C A B
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
E F D E
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
B C A B
Assassinos armados, uniformizados
G A B D
Veraneio vascaína vem dobrando esquina
(B A C B) 4x - solo 02
B C A B
Porque pobre quando nasce com instinto assassino
B C A B
Sabe o que vai ser quando crescer desde menino
E F D E
Ladrão pra roubar, marginal pra matar
G A
Papai eu quero ser policial quando eu crescer
(B A C B) 4x - solo 03
B C A B
Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
B C A B
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
E F D E
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
B C A B
Assassinos armados, uniformizados
G A B D
Veraneio vascaína vem dobrando esquina
(B A C B) 4x - solo 04
B C A B
Se eles vem com fogo em cima, é melhor sair da frente
B C A B
Tanto faz, ninguém se importa se você é inocente
E F D E
Com uma arma na mão eu boto fogo no país
G A
E não vai ter problema eu sei estou do lado da lei
(B A C B) 4x - solo 05
B C A B
Cuidado, pessoal, lá vem vindo a veraneio
B C A B
Toda pintada de preto, branco, cinza e vermelho
E F D E
Com números do lado, dentro dois ou três tarados
B C A B
Assassinos armados, uniformizados
G A B D
Veraneio vascaína vem dobrando esquina
G A B D
Veraneio vascaína vem dobrando esquina
G A B D D
Veraneio vascaína vem dobrando esquina
Carlinhos Vergueiro
Carlinhos Vergueiro (Carlos de Campos Vergueiro), compositor e cantor, nasceu em São Paulo-SP em 27/3/1952. Até os 12 anos estudou piano com o avô, o pianista Guilherme Fontainha; foi também aluno de Osvaldo Lacerda (composição musical) e Tumiko Kavanani (teoria musical). Começou a compor pelos 16 anos, quando já tocava violão.
Em 1972, foi finalista do Festival Universitário, da TV Tupi, com a música Só o tempo dirá, samba gravado em disco compacto no ano seguinte, pela Chantecler. Gravou outro compacto para a Chantecler, ainda em 1973, com as composições Poeta sem versos e Garra (com João Garcia).
Seu primeiro LP, produzido por Fernando Falcón para a Continental, só com músicas suas, foi lançado em 1974, com o título de Brecha, com destaque para Vendaval, Lucidez e a faixa-título. Em fevereiro do ano seguinte venceu o Festival Abertura, promovido pela Rede Globo de Televisão, com sua composição Como um ladrão, gravada em seu segundo LP, pela Continental, em 1975, do qual também faziam parte Se cuide e Como dói.
Fez parcerias também com Artur Gebara, Toquinho e Flavinho Pacheco. Lançou os LPs Carlinhos Vergueiro (1976), pela Odeon, Na ponta da língua (1980), pela Ariola, Felicidade (1983), pela Som Livre, e Carlinhos Vergueiro e convidados (1988), pela Idéia Livre, entre outros.
Foi também produtor de discos nos anos 80. Participou do show do SESC Raros e inéditos (1995) junto com Zizi Possi, Ney Matogrosso etc., depois transformado em CD.
Obras: Brecha, 1974; Camisa molhada (c/Toquinho), 1977; Como um ladrão, 1975; Garra (c/João Garcia), samba, 1973; Lucidez, 1974; Poeta sem versos (c/João Garcia), samba, 1973; Por que será? (c/Vinicius de Moraes e Toquinho), 1980; Torresmo à milanesa (c/Adoniran Barbosa), 1980; Vendaval, 1974.
CD: Carlinhos Vergueiro e convidados, 1995, Saci 8020.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira – Art Editora / PubliFolha.
Capital Inicial
Capital Inicial - Grupo brasiliense formado em 1982 por Dinho (Fernando Ouro Preto, Curitiba PR 1964—), no vocal; Loro Jones (Antônio Marcos Lopes de Sousa, Rio de Janeiro 1961—), na guitarra; Flávio Lemos (Rio de Janeiro 1963—), no contrabaixo; e seu irmão Felipe Lemos (Rio de Janeiro 1962—), na bateria. Os dois últimos vieram do Aborto Elétrico, o primeiro grupo punk de Brasília DF, formado em 1978 e desfeito em 1982.
O grupo adotou o estilo new-wave e fez sucesso já a partir do primeiro disco, um compacto (Epic/CBS, 1984) com as faixas Descendo o rio Nilo e Leve desespero, ambas de autoria do grupo (a segunda incluída na trilha do filme Areias escaldantes, de Francisco de Paula).
Radicados em São Paulo desde 1985 e contratados pela Polydor, gravaram o primeiro LP em 1986, Capital Inicial, incluindo sucessos como Psicopata (Loro, Pedro Pimenta e os irmãos Lemos), Música urbana (Renato Russo, André Pretorius e os irmãos Lemos), Fátima e Veraneio vascaína (ambas de Flávio Lemos e Renato Russo), esta última um protesto contra a violência policial.
Outros sucessos do grupo incluem Mickey Mouse em Moscou (1990). Gravaram ainda três LPs na Polygram, Independência (1987), Você não precisa entender (1988), Todos os lados (1990) e mais Eletricidade (1992, BMG), Rua 47 (1994, QC) e Ao vivo (1996, Rede Brasil).
Em 1992, Dinho foi substituído por Murilo Lima (Murilo Ferreira Lima, Santos SP 1968—), que permaneceu no grupo até o início de 1998.
CD:
O melhor de Capital Inicial, 1994, Polygram 521787-2.
Letras do Capital Inicial:
Descendo o rio Nilo Fátima Leve desespero |
Psicopata Veraneio vascaína |
_________________________________________________________
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora - PubliFolha.
Capinam
Capinam (José Carlos Capinam) nasceu em Esplanada, Bahia, e é considerado um dos grandes letristas de sua geração, tendo participado ativamente do movimento tropicalista no fim da década de 60. Poeta desde a adolescência, mudou-se para Salvador aos 19 anos, onde iniciou o curso de Direito, na Universidade Federal da Bahia.
Militante fervoroso do CPC da UNE, fez logo amizade com Caetano Veloso e Gilberto Gil, na época cursando, respectivamente, as faculdades de Filosofia e de Administração de Empresas.
Com o golpe militar, em 1964, é forçado a deixar Salvador e vai morar em São Paulo, onde inicia os primeiros poemas de seu livro de estréia, Inquisitorial. Alguns anos depois, volta à capital baiana, desta vez para fazer Medicina, profissão que chega a exercer por algum tempo.
Paralelamente, intensifica o seu trabalho como poeta e participa do primeiro disco de Gilberto Gil, em 1966, dividindo a parceria na faixa Viramundo. No mesmo ano, sua música Canção para Maria, defendida e composta em parceria com Paulinho da Viola, é um dos destaques do II Festival de Música da Record, obtendo a terceira colocação.
Torna-se um dos mais assediados letristas da época e vence com Edu Lobo o Festival da Record de 1967, com a canção Ponteio. Volta a se aproximar de seus conterrâneos – compõe com Gil o clássico Soy loco por ti, América, e integra o histórico disco Tropicália (68), ao lado de Caetano, Gil, Mutantes, Gal Costa, Tom Zé, Rogério Duprat e Torquato Neto.
Não diminui o seu ritmo como letrista e segue dividindo parcerias com grandes nomes da música, como Jards Macalé (em Gotham City, vaiadíssima no IV Festival Internacional da Canção de 1969), Fagner (em Como se Fosse) e Geraldo Azevedo (em For All Para Todos).
Em 2000, compôs a ópera Rei Brasil 500 Anos ao lado de Fernando Cerqueira e Paulo Dourado, uma crítica as comemoração dos 500 anos de Descobrimento do Brasil, e dividiu parceria nos novos discos de Tom Zé (em Perisséia) e de Sueli Costa (em Jardim).
Fonte: CliqueMusic.
Alfredo Português
Alfredo Português (Alfredo Lourenço), compositor, nasceu em Portugal no ano de 1885 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 10/9/1957. Marinheiro mercante, quando vivia em Portugal era fadista no bairro da Alfama, em Lisboa.
Veio para o Brasil como contratado da Marinha Mercante Brasileira, indo morar em Santo Antônio, bairro do Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro, onde logo começou a freqüentar rodas de sambistas.Por volta de 1936, adotou Nelson Matos (que mais tarde seria conhecido como Nelson Sargento) como afilhado, que na época tinha 12 anos. Com ele começou a freqüentar a extinta escola Unidos da Mangueira, para a qual passou a comporem parceria com Moçoró. Nessa época já era conhecido como Alfredo Português.
Em 1941 atuava no programa A Voz do Morro, de Paulo Roberto, na Rádio Cruzeiro do Sul, do qual participavam também Cartola e Paulo da Portela, que conhecera na escola de samba Lira do Amor, do subúrbio carioca de Bento Ribeiro.
Por volta de 1947, convidado por Carlos Cachaça, foi para o G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira, tornando-se seu compositor. Em 1948 compôs Rio São Francisco, em parceria com seu afilhado, Nelson Sargento, e em 1950, com o mesmo parceiro, fez Apologia dos mestres.
O samba-enredo, homenagem de Mangueira a Miguel Couto, Osvaldo Cruz, Rui Barbosa e Ana Néri, não chegou a ser cantado na avenida. Uma semana antes do Carnaval, a direção da escola resolveu alterar o enredo, que passou a ser Saúde, Lavoura, Transporte e Educação, para o qual foi composto outro samba que acompanhou o desfile da Mangueira.
Em 1954, compôs o samba-enredo Aspectos do Rio e, em 1955, ainda com Nelson Sargento, fez Cântico à natureza, grande sucesso da escola, gravado por Jamelão, na Continental. Essa música seria regravada, mais tarde, ainda por Jamelão e, mais recentemente, por Renata Lu, sendo aclamada, em 1975, como um dos dez melhores sambas da escola.
Autor de muitos sambas, a maioria inédita em disco e só conhecida nos morros, era pintor de profissão. Obras: Apologia dos mestres (c/Nelson Sargento), samba-enredo, 1950; Aspectos do Rio, samba-enredo, 1954; Cântico à natureza (c/Nelson Sargento), samba-enredo, 1955; Rio São Francisco (c/Nelson Sargento), samba-enredo, 1948.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora / PubliFolha.
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