quinta-feira, dezembro 09, 2010

Nazareno de Brito

Nazareno de Brito (Nazareno Fortes de Brito), compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 26/2/1933, e faleceu na mesma cidade, em 27/8/1981.

Aprendeu noções musicais com o maestro Guerra-Peixe. Sobretudo como letrista, compôs com Fernando César, Othon Russo, Alcir Pires Vermelho, e outros, diversos sambas, foxes e boleros de sucesso na década de 1950.

Sua primeira composição gravada e também grande sucesso foi o fox Neurastênico, em 1954, pelo cantor e guitarrista Betinho, na Copacabana.

Foi diretor artístico de várias gravadoras (Copacabana, Polydor, RGE e Continental) e produtor de shows em televisões paulistas, cariocas e mineiras.

Como produtor, lançou cantores como Jamelão e o primeiro LP de Elis Regina. Ex-combatente da FEB, era major reformado.

Algumas músicas

Acordes que choram
Blim, blem, blam
Encantamento
Joga a rede no mar
Neurastênico
Voz dos sinos

Obra

Acaso (Nazareno de Brito / Othon Russo), Acordes que choram, Adorei milhões (Nazareno de Brito / Newton Ramalho), Blim-blem-blam (Nazareno de Brito / Luís Cláudio), Bronzes e cristais, Casa da vizinha (Nazareno de Brito / Betinho), Coisas do passado, Como é bom recordar (Nazareno de Brito / Gilkyson, Dehr e Miller), Desencontro (Nazareno de Brito / N. Clawell), Eh vento (Nazareno de Brito / Nilva Teixeira), Encantamento (Nazareno de Brito / Othon Russo), Esquecimento (Nazareno de Brito / Fernando César), Eterno vagabundo (Nazareno de Brito / Betinho), Eu preciso de um amor (Nazareno de Brito / Armando Nunes), Eu quero é casar (Nazareno de Brito / Luiz Claudio de Castro), Fica bonzinho (Nazareno de Brito / Newton Ramalho), Foi num trem (Nazareno de Brito / Luiz de Castro), Fuga (Nazareno de Brito / Renato de Oliveira), Homenagem à minha mãe (Nazareno de Brito / Enrico Simonetti), Joga a rede no mar (Nazareno de Brito / Fernando César), Medo da noite (Nazareno de Brito / Fernando César), Meu caso (Nazareno de Brito / Betinho), Neurastênico (Nazareno de Brito / Betinho), Nem fala meu nome (Nazareno de Brito / Luiz de Castro), Paredes tem ouvido (Nazareno de Brito / Newton Ramalho), Podes voltar (Nazareno de Brito / Othon Russo), Pra que falar (Nazareno de Brito / Fernando César), Refúgio (Nazareno de Brito / Newton Ramalho), Ribalta (Nazareno de Brito / Othon Russo e Fernando César), Sabor a mim (Nazareno de Brito / Alvaro Carrilho), Sal e pimenta (Nazareno de Brito / Newton Ramalho), Se eu pudesse ir-me embora (Nazareno de Brito / Ribamar), Seu relógio (Nazareno de Brito / Fernando César), Suave é a noite (Nazareno de Brito / S. Fain e P. F. Webst), Tédio (Nazareno de Brito / Fernando César), Vamos falar de você (Nazareno de Brito / Fernando César), Você passou (Nazareno de Brito / Alcir Pires Vermelho), Vou falar de você (Nazareno de Brito / Betinho).


Fontes: http://www.musicapopular.org/nazareno-de-brito; Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Martin Braunwieser

Martin Braunwieser
Martin Braunwieser, professor, regente e compositor, nasceu em Salzburgo, Áustria, em 6/6/1901, e faleceu em São Paulo, SP, em 1/12/1991.

Diplomado pelo Mozarteum, de Salzburgo, durante vários anos exerceu atividades musicais na Grécia. Em 1928 veio para o Brasil e, de 1930 a 1935, ensinou no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.

Em 1932 dirigiu o setor artístico da Rádio Educadora Paulista (atual Rádio Gazeta). Foi convidado por Mário de Andrade, em 1935, para ocupar o cargo de regente substituto do Departamento de Cultura da prefeitura de São Paulo. 

Com a esposa, a pianista Tatiana Braunwieser, fundou a Sociedade Bach de São Paulo. Integrou, como técnico musical, a Missão de Pesquisas folclóricas enviada ao Norte e Nordeste pelo Departamento de Cultura da prefeitura de São Paulo, em 1938; nesse ano, em que se naturalizou brasileiro, passou a lecionar no Instituto Musical de São Paulo. 

De 1948 a 1951 foi professor de harmonia superior, contraponto e composição no Conservatório Musical Santa Marcelina; de 1949 a 1971 ensinou regência no Conservatório Estadual de Canto Orfeônico, atual Faculdade de Música Maestro Jullão, e de 1949 a 1964 organizou e dirigiu o ensino musical nos parques infantis da prefeitura de São Paulo. 

Membro fundador da Academia Brasileira de Música, foi também compositor e autor de obras didáticas. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.

Theo Brandão

Theo Brandão - 1962
Theo Brandão (Theotônio Vilela Brandão), folclorista e professor, nasceu em Viçosa, AL, em 26/1/1907, e faleceu em Maceió, AL, em 29/9/1981.

Formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e pela Faculdade de Farmácia da Bahia, foi catedrático do Instituto de Educação de Maceió, da Faculdade de Filosofia de Maceió e da Faculdade de Medicina de Alagoas. Contribuiu com artigos para várias publicações dedicadas ao folclore.

Publicou: Folclore de Alagoas, Maceió, 1949; Trovas populares de Alagoas, Maceió, 1951; Folklore brasiliano, Nápoles, Itália, 1956; Autos e folguedos populares de Alagoas. I — O fandango, Maceió, 1957; Folguedos natalinos em Alagoas, Maceió, 1961; Um auto popular nas Alagoas, Recife, 1962; Folguedos natalinos — Baianas, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Bumba-meu-boi, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Caboclinhos, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos— Cavalhada, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Chegança, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Fandango, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Guerreiro, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Maracatu, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Pastoril, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Presépio, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Quilombo, Maceió, s.d.; Folguedos natalinos — Reisado, Maceió, s.d. Folguedos natalinos Taieiras, Maceió, s.d.

Fonte: Enciclopédia da Músuca Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Ernâni Braga

Ernâni Braga
Ernâni Braga (Ernâni Costa Braga), pianista, regente, folclorista, professor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 10/1/1888, e faleceu em São Paulo, SP, em 20/9/1948.

Aos doze anos iniciou os estudos de piano, teoria e solfejo, no Colégio dos Jesuítas, de Niterói RJ. Em 1908 matriculou-se no Institu7to Nacional de Música, do Rio de janeiro, na classe de piano de Alfredo Bevilacqua, e mais tarde especializou-se na Europa.

Além de virtuosa de piano, notabilizou-se também no magistério: ensinou no I.N.M., na Escola Normal de Recife e no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Em 1930 fundou e dirigiu, por vÁrios anos, o Conservatório Pernambucano de Música.

Estudioso do folclore nacional, percorreu todo o Brasil, recolhendo material e organizando corais folclóricos. Em Porto Alegre RS, dirigiu a parte coral de numerosos festivais comemorativos do bicentenário da fundação da cidade, chegando a organizar concertos orfeônicos com 5.000 estudantes.

Também como parte dessas comemorações, publicou, em 1940, Cancioneiro gaúcho, um álbum de músicas populares regionais. Em Recife regeu um orfeão de 2.000 crianças e em Curitiba um de 3.000.

Em 1945, dirigiu um concerto coral no Teatro Municipal, de São Paulo, com 200 alunas da Escola Normal Padre Anchieta.

Viveu algum tempo em Montevidéu, Uruguai, e em Buenos Aires, Argentina, difundindo o folclore brasileiro em corais que organizou. Na capital argentina dirigiu durante três anos a parte musical do programa Hora do Brasil, dedicada exclusivamente à música brasileira.

Realizou, ainda, palestras, conferências e debates, além de haver promovido concertos, como regente e pianista. Fez harmonizações da Casinha pequenina, Prenda minha, Ogundé uareré, Abaluiaê, Nigue-nigue-ninhas, SãoJoão da-ra-rão, Engenho novo, Ó quinimbá, Moreninha, Aboio etc. 

Obra

Música orquestral: Na floresta encantada, bailado, s.d.; Música instrumental: Devaneando, p/piano, s.d.; Melancolia, p/piano, s.d.; Minueto, p/piano, s.d.; Tanguinho brasileiro, p/piano, s.d.; Três miniaturas, p/piano, s.d.; Música vocal: Homenagem a Carlos Gomes, p/coro e orquestra, s.d.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFolha.

Geysa Bôscoli

Geysa Bôscoli (Geysa Gonzaga de Bôscoli), teatrólogo, escritor e compositor, nasceu no Rio de Janeiro-RJ, em 25/1/1907, e faleceu na cidade de Caxambu, MG, em 7/11/1978. Sobrinho da compositora Chiquinha Gonzaga, estudou no Colégio Alfredo Gomas e no Ateneu Boscoli, formando-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, em 1927.

Ainda estudante, foi revisor do Jornal do Comércio e repórter do antigo O Imparcial, estreando como autor teatral em abril de 1927, no velho Teatro Lírico, do Rio de Janeiro, com a revista em dois atos Pó-de-arroz, representada pela Companhia Trô-ló-ló.

A partir dessa época, escreveu várias outras revistas, sainetes e operetas, para diversas companhias. Fundou as revistas Ouro Verde e Show, os semanários A Comarca e Correio de Blumenau, da Santa Catarina, além de participar de vários órgãos da imprensa carioca. 

Em 1945 inaugurou o Teatro Regina, hoje denominado Dulcina, com a comédia O grande barqueiro. Em 1940 Orlando Silva gravou na Victor seu fox-blue Naná, enquanto Francisco Alves gravava na Columbia o fox Céu e mar (ambas com Custódio Mesquita e Jardel Jércolis). 

Pioneiro, levou o teatro musicado aos bairros em caráter permanente, lançando em 1948, em Copacabana, o Teatrinho Jardel, que foi o primeiro teatro de bolso, explorando musicais. Recebeu, pela sua atuação nesse teatro de 1950 a 1952, dois diplomas e duas medalhas de ouro, que o consagraram como o Melhor Produtor de Teatro Musicado. 

Foi presidente da SBAT durante seis anos consecutivos, recebendo os títulos de conselheiro benemérito da Casa dos Autores, e escreveu as duas primeiras revistas radiofônicas—consideradas como padrão para espetáculos radiofônicos — Adão e Eva e Carioca da gema, esta de parceria com Jorge Murad, ambas transmitidas pela Rádio Nacional. 

Escreveu o livro A pioneira Chiquinha Gonzaga, edição particular. Entre suas produções para o teatro musicado figuram: O gato de botas, levada no Teatro Municipal; A barca da Cantareira e O que eu quero é rosetá (ambas com Luiz Peixoto), Canta, Brasil (com Paulo Orlando e Luís Peixoto), além de É de colher e Bota o retrato do velho

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFOLHA.