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Walter Franco |
Walter Franco (Walter Rosciano Franco), compositor e cantor, nasceu em São Paulo, SP, em 6/1/1945. Filho do radialista e escritor Cid Franco, estreou como participante de festivais universitários, quando era aluno da Escola de Arte Dramática, de São Paulo.
Nessa escola, compôs músicas para as peças Caminho que fazem Darro e Genil até o mar, de Renata Pallottini, A caixa de areia, de Edward Albee, As bacantes, de Ésquilo, entre outras. Foi o autor do tema da novela Hospital, da TV Tupi, gravada em compacto simples pela Philips em 1971, com arranjos do maestro Luís Arruda Pais e participação vocal de Sílvia Maria.
Participou do I, II e III Festivais Universitários, da TV Tupi paulistana, no primeiro com a música
Não se queima um sonho, defendida por
Geraldo Vandré; no segundo com
Sol de vidro (com
Eneida), classificada em terceiro lugar, e no terceiro com duas músicas,
Animal sentimental e
Pátio dos loucos.
Em 1972 obteve prêmio especial com Cabeça, no VII FIC, da TV Globo, Rio de Janeiro RJ. Seu primeiro LP foi lançado pela Continental em 1973; dois anos depois, colocou sua música Muito tudo em terceiro lugar, no Festival Abertura, da TV Globo, de São Paulo.
Em 1979 participou do Festival da TV Tupi com Canalha. Em 1982 participou do MPB Shell com Serra do luar. Em 1984, sua música Seja feita a vontade do povo ganhou destaque durante o Movimento Diretas Já.
Excursionou pelo Brasil em 1997, com o show
Não violência, que incluiu as inéditas
Quem puxa aos seus não degenera, uma balada pacifista;
Na ponta da língua;
É natureza criando a natureza;
Sargento Pimenta, uma homenagem a John Lennon;
Nasça, em parceria com
Arnaldo Antunes; e
Totem, a partir de um poema de José Carlos Costa Neto. Lançou os discos
Cabeça,
Revólver,
Ou não,
Respire fundo,
Vela aberta.
Em 2000, participou do Festival da Música Brasileira (Rede Globo) com sua canção Zen (com Cristina Villaboim).
Lançou, em 2001, o CD Tutano, contendo suas composições Zen, Gema do novo e Acerto com a natureza, todas com Cristina Villaboim, Nasça, Totem, Quem puxa aos seus não degenera, Na ponta da língua, Ai, essa mulher, Intradução, Senha do motim, Cabeça, Distâncias e Muito tudo, além da faixa-título.
Em 2003, apresentou-se no Centro Cultural Banco do Brasil (RJ), dentro da série Transgressores.
Obra
Acerto com a natureza (c/ Cristina Villaboim), Água e sal, Ai, essa mulher, Apesar de tudo é muito leve, Arte e manha, Até breve (c/ R.Bonvicini), Berceuse dos elefantes, Bicho de pelúcia (c/ Sergio Pinto de Almeida), Bumbo do mundo (c/ Chico Bezerra), Cabeça, Cachorro babucho, Canalha, Cena maravilhosa (c/ Cid Franco), Como tem passado, Coração tranqüilo, Corpo luminoso (c/ Régis Rodrigues Bonvicino), Criaturas (c/ Cid Franco), Distâncias, Divindade, Doido de fazer dó, Eternamente, Fado do destino, Feito gente, Filho meu (c/ Cid Franco), Flexa, Gema do novo (c/ Cristina Villaboim), Govinda, Intradução, Lindo blue, Luz da nossa luz, Luz solar, Mamãe d'água, Me deixe mudo, Mixturação, Muito tudo, Mundo pensativo, Na ponta da língua, Nasca (c/ Arnaldo Antunes), Nenhuma palavra, No exemplar de um velho livro (c/ Carlos Drummond de Andrade), No fundo do poço, Nothing, O blues é azul, O dia do Criador, Os bichos (c/ Cid Franco), Partir do alto, Pátio dos loucos, Paz no mundo, Pega no ar (c/ Kiko Tupinambá e Dinho Nascimento), Pirâmide, Plenitude (Ubiqüidade), Por um triz, Quem puxa aos seus não degenera, Raça humana, Remador, Respire fundo, Revolver, Senha do motim, Tire os pés do chão, Toque frágil, Totem (c/ José Carlos Costa Neto), Tutano, Um pensamento, Vão da boca, Vela aberta (c/ Cid Franco), Xaxados e perdidos, Zen (c/ Cristina Villaboim).
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.