segunda-feira, dezembro 05, 2011

José Augusto

José Augusto, cantor e compositor de estilo romântico, nasceu em Aracaju, Sergipe, em 1936, e iniciou carreira artística com apenas 13 anos de idade, em 1949, cantando na Radio Difusora de Sergipe, na sua cidade natal. É homônimo do cantor José Augusto que faria sucesso nos anos 1980 e 1990.

Em 1960, gravou seu primeiro disco, pela gravadora Carnaval, interpretando a marcha Florisbela Saint-Tropez, de Marino Pinto e Eratóstenes Frazão, e o samba Saudade bateu na porta, de Ciro Pinto e Casper.

Contratado pela gravadora Chantecler no começo de 1962, lançou o primeiro disco por essa gravadora, com acompanhamento de regional, interpretando a canção Minha mãezinha, de sua autoria, e o samba-canção Cantando pra não chorar, de Teddy Vieira e Élcio Alvarez. Em seguida, gravou com acompanhamento de orquestra e coro com regência do maestro Élcio Alvarez o bolero Ninguém faz falta, de Élcio Alvarez e Sérgio Morais, e com acompanhamento de Miranda e Seu Regional, o samba-canção Minha saudade, de sua autoria.

No mesmo ano, registrou pela gravadora Califórnia a marcha Se meu apartamento falasse, de Osvaldo França, Antoninho Lopes e J. Nunes, com acompanhamento de Arruda e sua orquestra, em disco que trazia no lado B o cantor Batista de Souza interpretando uma marcha.

Em 1963, gravou mais três discos em 78 rpm pela Chantecler. No primeiro com acompanhamento da Orquestra Chantecler, sob a regência do maestro Élcio Alvarez, registrou o rasqueado Engano do carteiro, uma das primeiras composições gravadas de Léo Canhoto, que anos depois se celebraria nacionalmente na dupla sertaneja  Leo Canhoto e Robertinho, e o samba Até amanhã, de Nilo Silva e Mário Aguinaldo. No segundo disco, com acompanhamento de Miranda e Seu Conjunto, gravou o bolero Tudo de mim, da dupla Evaldo Gouveia e Jair Amorim, e o samba-canção E o tempo passou, de Herivelto Martins e David Nasser. Finalmente, no terceiro disco, com acompanhamento de orquestra regida por Francisco Morais interpretou a Guarânia da noite triste, de J. Garcia e Francisco Lacerda, e o bolero Tortura, de Orlando Brito e Sebastião F. da Silva.

Em 1964, gravou com orquestra regida por Francisco Morais os boleros Angústia da solidão, de sua autoria, Traição, de Osmeth Said Duck, e Beijo gelado, de Rubens Machado, e o rasqueado Amor proibido, de Sebastião do Rojão e Hélio de Araújo. Nos anos seguintes lançou os LPs Um novo ídolo, Preciso de alguém, Momento feliz, e Prece de um rapaz apaixonado.

Em 1969, foi lançado o LP Os grandes sucessos de José Augusto no qual estão presentes músicas como Minha mãezinha, Beijo gelado, Angustia da solidão, e Falta de classe.

Gravando principalmente na Chantecler, teve como maiores sucessos as músicas Minha mãezinha e Angústia da solidão, ambas de sua autoria.

Obra

Angústia da solidão; Minha mãezinha; Minha saudade.

Discografia

(1960) Florisbela Saint-Tropez/Saudade bateu na porta • Carnaval • 78
(1962) Minha mãezinha/Cantando pra não chorar • Chantecler • 78
(1962) Ninguém faz falta/Minha saudade • Chantecler • 78
(1962) Se meu apartamento falasse • Califórnia • 78
(1963) Engano do carteiro/Até amanhã • Chantecler • 78
(1963) Tudo de mim/E o tempo passou • Chantecler • 78
(1963) Guarânia da noite triste/Tortura • Chantecler • 78
(1964) Angústia da solidão/Traição • Chantecler • 78
(1964) Beijo gelado/Amor proibido • Chantecler • 78
(1965) Um novo ídolo • Chantecler • LP
(1966) José Augusto • Chantecler • LP
(1967) Preciso de alguém • Chantecler • LP
(1968) Momento feliz • Chantecler • LP
(1969) Prece de um rapaz apaixonado • Chantecler • LP
(1969) Os grandes sucessos de José Augusto • Chantecler • LP

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.