Chiquinho Sales -1935 |
Assim comentava a revista O Malho de 28/11/1935: "Chiquinho Salles é um humorista de inegável valor: compõe e canta paródias, emboladas tece comentários humorísticos sobre as coisas da atualidades. Imita o português, italiano, francês, inglês, sírio, japonês e até... velhas corocas. Chiquinho Salles pertence ao cast da PRP-5, Rádio Atlântica de Santos, onde o cognominaram "O Humanista Filósofo". Foi companheiro do conhecido e apreciado humorista Plínio Ferraz."
Em 1939, gravou com Alvarenga e Ranchinho a moda-de-viola A mulher e o rádio e a tarantela Casamento de Miguelina, ambas de sua autoria e Alvarenga e Ranchinho. Nesse ano, sua moda-de-viola Musga estrangeira, com Alvarenga e Ranchinho, foi gravada por esta mesma dupla.
Em 1940, obteve grande sucesso com a valsa Romance de uma caveira, lançada por Alvarenga e Ranchinho, também parceiros na composição da música. No mesmo ano, compôs com e mesma dupla, as modas-de-viola Moda dos poetas; Moda dos cantores e Modas dos ispique, e a valsa Leonor, gravadas pela dupla.
Em 1941, teve os sambas-choro Meu bamba, com Luiz Peixoto e Eu fui à Europa, este, um grande sucesso, gravados por Linda Batista na Victor.
Em 1942, teve mais quatro composições gravadas por Linda Batista, os sambas "Salve a batucada"; Namorado ciumento e Mau costume, parcerias com Buci Moreira e Carlos Souza, e o choro A vida é isto.
Também nesse ano, as modas-de-viola Moda do casamento e Fado da loucura, e a marcha Vamos arrastá o pé, parcerias com Alvarenga, foram gravadas pela dupla Alvarenga e Ranchinho, além do samba Minha jangada, com Vicente Paiva, gravado na Victor por Leo Albano.
Em 1943, o corrido Ai que rico, com Alvarenga, foi lançado por Alvarenga e Ranchinho embora tivesse sido gravado três anos antes. Ainda nesse ano, seu samba Da Central a Belém, foi lançado por Linda Batista na Victor.
Em 1944, fez com Alvarenga as modas-de-viola Homem pesado e Moda dos dotô, gravadas pela dupla Alvarenga e Ranchinho, e com Vicente Paiva fez o samba Oração ao Bonfim, gravada por Francisco Alves.
No ano seguinte, a embolada Quem será o homem e o Desafio de perguntas, com Alvarenga, foram lançadas por Alvarenga e Ranchinho, e a valsa Tu, com Lincoln Ernesto, foi gravada na Continental por Fernando Borel.
Em 1946, a rancheira Essa "porka" é minha, com Alvarenga, foi gravada pela dupla Alvarenga e Ranchinho e pela cantora Linda Batista.
Teve mais de vinte músicas gravadas, a maior parte delas pela dupla Alvarenga e Ranchinho.
Playlist
Obra
A mulher e o rádio (c/ Alvarenga e Ranchinho), A vida é isto, Ai que rico (c/ Alvarenga), Casamento de Miguelina (c/ Alvarenga e Ranchinho), Da Central a Belém, Desafio de perguntas (c/ Alvarenga), Essa "porka" é minha (c/ Alvarenga), Eu fui à Europa, Fado da loucura (c/ Alvarenga), Homem pesado (c/ Alvarenga), Leonor (c/ Alvarenga e Ranchinho), Mau costume (c/ Buci Moreira e Carlos Souza), Meu bamba (c/ Luiz Peixoto), Minha jangada (c/ Vicente Paiva), Moda do casamento (c/ Alvarenga), Moda dos cantores (c/ Alvarenga e Ranchinho), Moda dos dotô (c/ Alvarenga), Moda dos ispique (c/ Alvarenga e Ranchinho), Moda dos poetas (c/ Alvarenga e Ranchinho), Musga estrangeira (c/ Alvarenga e Ranchinho), Namorado ciumento, Oração ao Bonfim (c/ Vicente Paiva), Quem será o homem (c/ Alvarenga), Romance de uma caveira (c/ Alvarenga e Ranchinho), Salve a batucada (c/ Buci Moreira e Carlos Souza), Tu (c/ Lincoln Ernesto), Vamos arrastá o pé (c/ Alvarenga).
Discografia
1939 A mulher e o rádio/Casamento de Miguelina • Odeon • 78
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Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Revista "O Malho".