Norma Bengell (Norma Aparecida Almeida Pinto Guimarães d'Áurea Bengell), atriz, diretora, produtora, cantora e compositora, com status de estrela desde que estreou nas telas, aos 23 anos, fazendo uma paródia de Brigitte Bardot na chanchada O homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga.
Atuou também no teatro e lançou-se como diretora de cinema em 1987 com Eternamente Pagu, sobre a poeta e feminista Patrícia Galvão, que se tornou figura importante do modernismo brasileiro.
Em 1961, em Os cafajestes, de Ruy Guerra, foi protagonista do primeiro nu frontal da história do cinema brasileiro e foi alvo de críticas violentas dos setores mais conservadores da sociedade brasileira.
Carioca de 1935, antes do cinema trabalhou em teatro de revista com Carlos Machado, e a partir de O pagador de promessas, de Anselmo Duarte (1962), Palma de Ouro no Festival de Cannes, iniciou carreira internacional, participando de produções italianas e francesas como Mafioso (1962), de Alberto Lattuada e La Constanza della Ragione (1964),de Pasquale Festa Campanile.
De volta ao Brasil, atuou em Noite vazia (1964), de Walter Hugo Khoury, Os deuses e os mortos (1970), de Ruy Guerra, A casa assassinada (1970), de Paulo Cezar Saraceni, Mar de rosas (1977), de Ana Carolina, A idade da Terra (1981), de Glauber Rocha, Rio Babilônia (1982), de Neville D'Almeida, e Vagas para moças de fino trato (1993), de Paulo Thiago.
Em 1996, produziu o longa O guarani, filme com o qual volta à direção. Em 2003 concluiu um documentário sobre Guiomar Novaes, primeira parte de uma trilogia sobre as grandes pianistas brasileiras, que vai enfocar ainda a vida e a carreira de Antonietta Rudge e Magdalena Tagliaferro.
Como cantora, seu primeiro sucesso foi o 78 rpm com A lua de mel na lua e E se tens coração (da trilha sonora do filme Mulheres e milhões, de Jorge Ilely).
Em 1959, lançou OOOOOO! Norma, seu primeiro LP, com uma sonoridade bastante próxima da bossa nova, com várias canções de Tom Jobim e João Gilberto.
Após anos gravando participações em trilhas sonoras e discos de outros artistas, seu segundo LP Norma canta mulheres, sai apenas em 1977, com composições de Dona Ivone Lara, Luli e Lucina, Marlui Miranda, Dolores Duran, Chiquinha Gonzaga, Rosinha de Valença, Glória Gadelha, Sueli Costa, Rita Lee, Joyce e Maysa, além de Em nome do amor, parceria de Norma com Glória Gadelha.
Fonte: Wikipédia; Quem é Quem.
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