Amado Régis (Armando Borges do Reis), compositor, nasceu em Casa Branca SP, em 04/05/1910, e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 12/12/1976. Fez com Marcílio Vieira o samba Paga quem deve e a marcha Meu balão subiu...subiu..., composições gravadas por Carmen Miranda em 1936, na Odeon.
No mesmo ano, seu samba Madrugada, com Marcílio Vieira, foi lançado pelo Bando da Lua na gravadora Victor.
No mesmo ano, seu samba Madrugada, com Marcílio Vieira, foi lançado pelo Bando da Lua na gravadora Victor.
Em 1937, duas composições suas foram lançadas por Carmen Miranda na Odeon: o samba-tango O samba e o tango, e o samba Reminiscência triste.
No ano seguinte, teve dois sambas lançados por Odete Amaral na Victor: Alma de um povo, com Synval Silva, e Ginga. Também em 1938, J. B. de Carvalho gravou na Victor o samba Princípio de amor.
Em 1939, o samba Silêncio foi lançado na Victor por Odete Amaral. Também neste ano, Dircinha Batista gravou em dueto com Castro Barbosa o fox-canção Pé de vento, com Gadé.
Em 1940, o samba Você há de chorar, com Jardel Noronha, foi gravado na Victor por Patrício Teixeira, e o samba Se ela perguntar, com Zé Pretinho, e a marcha-rancho Lenda da rosa vermelha, foram lançadas por J. B. de Carvalho na Odeon. No mesmo ano, Odete Amaral registrou na Victor os sambas A roda do samba e Cheguei... vi... gostei, ambos com Marcílio Vieira.
Em 1942, Odete Amaral gravou na Odeon os sambas Provérbio, com Célio Ferreira e Micróbio do samba, e J. B. de Carvalho também na Odeon, lançou a macumba São Jorge Guerreiro, com J. B. de Carvalho.
Em 1945, Araci de Almeida gravou na Odeon o samba A minha vida, e Elvira Pagã gravou na Continental as marchas E o mundo se distrai e Meu amor és tu, ambas com Gadé e Almanir Grego. Nesse ano, mais três composições suas foram lançadas na Continental: o samba O dono sou eu, com Erasmo de Andrade, na voz de Jorge Veiga, e os sambas Pra que esse espanto? e A estrela brilhou, ambos com J. B. de Carvalho, na voz de J. B. de Carvalho. Foram também registrados os sambas Falta de respeito, com Rodrigues Torres, pelos Milionários do Ritmo com vocal de Marion, Remexe, remexe, com J. B. de Carvalho, por Heleninha Costa, Não faça isso, com Gadé, por Jorge Veiga, Cantora de samba, por Linda Rodrigues, e Eu sou o samba, Presunção e Sai da roda, além da marcha Pato enjeitado, com Américo Seixas, as quatro últimas pela cantora Horacina Correia.
Em 1946, teve o samba-choro Swing no morro, com Felisberto Martins, registrado por Marlene na Odeon, e o samba Acabou-se o confete, com Paquito, lançado por Nelson Gonçalves na Victor. Fez com Catulo de Paula em 1953, o baião Vai comendo Raimundo gravado na Continental por Catulo de Paula.
Em 1954, o samba-canção Franqueza, com Castro Perret, foi gravado pela cantora Joana D'Arc, na Odeon, e o corrido Ladeira do amor, com Graça Batista, foi registrado pelo Trio Nagô e por Francisco Carlos na RCA Victor.
Em 1955, os sambas Baiana de hoje e História de um pracinha foram gravados por Horacina Correia no LP Canções brasileiras da Musidisc, e o samba Nosso samba, com Mauro Miranda, foi lançado pelos Vocalistas Tropicais pela Continental.
Em 1955, os sambas Baiana de hoje e História de um pracinha foram gravados por Horacina Correia no LP Canções brasileiras da Musidisc, e o samba Nosso samba, com Mauro Miranda, foi lançado pelos Vocalistas Tropicais pela Continental.
No ano seguinte, o fox Biruta, com Castro Perret, foi gravado por Luisinho no LP Vesperal dançante Columbia - Volume 3, sendo registrada depois por Livio Sales e também por Luisinho e Seu Conjunto. Ainda em 1956, Blecaute gravou o samba Cabrocha, com João Bené.
Em 1957, o samba-canção Real conclusão, com Edgardo Luiz, foi gravado por Dóris Monteiro, e a marcha Chegou a hora foi registrada por Waldir Calmon no LP Feito para dançar Nº 7 - Waldir Calmon e Seu Conjunto do selo Rádio.
Em 1958, O samba e o tango (Chegou a hora), foi gravada por Ângela Maria no LP Quando os astros se encontram - Angela Maria e Waldir Calmon lançado pela Copacabana. Nesse ano ainda, a marcha Fogo na marmita, com Monsueto e Aldacir Louro, na interpretação de Marlene foi incluída no LP Carnaval RCA Victor - Volume 1, a marcha Franco atirador, com Monsueto e Oldemar Magalhães, cantada por Odete Amaral, fez parte da coletânea carnavalesca Carnaval - 1958, da Todamérica, e o Hino à mulher, com Luís Antônio, foi gravado por Ted Moreno na Todamérica.
Também em 1958, o samba-enredo Navio negreiro, com Djalma Costa, foi gravado na interpretação de Raul Moreno e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro no LP Praça Onze não morreu, sendo essa uma de suas composições mais gravadas recebendo relançamentos de Risadinha e Coral Som Livre.
Também em 1958, o samba-enredo Navio negreiro, com Djalma Costa, foi gravado na interpretação de Raul Moreno e Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro no LP Praça Onze não morreu, sendo essa uma de suas composições mais gravadas recebendo relançamentos de Risadinha e Coral Som Livre.
No ano seguinte, Odete Amaral gravou o samba Nada posso fazer. Em 1960, dois de seus sambas foram incluídos no LP Reinado de Momo da gravadora Columbia: Avental de pastora, com Luis Antônio, na voz de João Dias, e Amor alheio, com Monsueto e De Palma, na interpretação de Monsueto. No mesmo ano, o fox Eu vi a noite acabar, com Edgardo Luis, foi gravado pela cantora Sônia Delfino no LP Sônia Delfino canta para a juventude da gravadora Philips, e o samba-canção Hoje é domingo outra vez, com Peterpan, foi registrado por Heleninha Costa.
Em 1961, o batuque A cuíca tá roncando, com J. B. de Carvalho, foi incluído no LP Batuque - J. B. de Carvalho e seus sucessos lançado pela gravadora Philips. No ano seguinte, o forró Não troco minha mulher, com Ari Monteiro, foi lançado pelo sanfoneiro Zé Gonzaga no LP Um pedacinho do Nordeste.
Em 1969, o samba Não precisa me humilhar, parceria com Nelson Cavaquinho, foi gravado por Germano Batista no LP Um sambista 100% da gravadora Copacabana. Em 1970, os sambas Aceito o teu adeus (Não me olhes assim), com Luiz Rocha e Nelson Cavaquinho, e Juro (Que caia sobre mim), com Nelson Cavaquinho, foram gravados no LP Depoimento do poeta lançado por Nelson Cavaquinho.
Em 1978, o samba Leviana, com Zé Keti, fez parte do repertório do LP Minha melhor melodia lançado na RCA Victor pela cantora Eliana Pittman. Em 2002, o samba Falta de consciência, com Célio Ferreira, na voz de Ciro Monteiro foi incluído na coletânea Sambistas de fato - Cyro Monteiro e Aracy de Almeida lançado pelo selo Revivendo.
Teve uma longa carreira que se estendeu de meados da década de 1930 até o começo dos anos 1970. Nesse período teve mais de 60 composições gravadas. Foi parceiro de nomes como Nelson Cavaquinho, Sinval Silva, Paquito, Monsueto, Zé Keti, Gadé e outros e teve músicas gravadas por Carmen Miranda, Odete Amaral, Ciro Monteiro, Nelson Cavaquinho, Heleninha Costa, e outros grandes nomes.
Seu maior sucesso foi o samba-tango O samba e o tango, êxito na gravação de Carmen Miranda e depois regravada por Caetano Veloso.
Algumas músicas
Algumas músicas
Obra
A cuíca tá roncando (c/ J. B. de Carvalho), A estrela brilhou (c/ J. B. de Carvalho), A minha vida, A roda do samba (c/ Marcílio Vieira), Acabou-se o confete (c/ Paquito), Alma de um povo (c/ Sinval Silva), Amor alheio (c/ Monsueto e De Palma), Avental de pastora (c/ Luis Antônio), Baiana de hoje, Biruta (c/ Castro Perret), Cabrocha (c/ João Bené), Calvário de paixão (c/ Estanislau Silva), Cantora de samba, Chegou a hora, Cheguei...vi...gostei (c/ Marcílio Vieira), Duvidando (c/ Coelho Neto), E o mundo se distrai (c/ Gadé e Almanir Grego), Eu sou o samba, Eu também (c/ Valdemar Crespo), Eu vi a noite acabar (c/ Edgardo Luis), Falta de consciência (c/ Célio Ferreira), Falta de respeito (c/ Rodrigues Torres), Fogo na marmita (c/ Monsueto e Aldacir Louro), Franco atirador (c/ Monsueto e Oldemar Magalhães), Franqueza (c/ Castro Perret), Hino à mulher (Luis Antônio), História de um pracinha, Hoje é domingo outra vez (c/ Peterpan), Ladeira do amor (c/ Graça Batista), Lenda da rosa vermelha, Leviana (c/ Zé Keti), Madrugada (c/ Marcílio Vieira), Mãe D'água (c/ J. B. de Carvalho), Marcha do Mengo (c/ C. Filho e M. Martins), Meu amor és tu (c/ Gadé e Almanir Grego), Meu balão subiu...subiu..., Meu grande amor (c/ Gadé), Micróbio do samba, Nada posso fazer, Não faça isso (c/ Gadé), Não precisa me humilhar (c/ Nelson Cavaquinho), Não troco minha mulher (c/ Ari Monteiro), Navio negreiro (c/ Djalma Costa), Noite fria (c/ Jarbas Assad), O dono sou eu (c/ Erasmo de Andrade), O samba e o tango, Paga quem deve, Pato enjeitado (c/ Américo Seixas), Pé de vento (c/ Gadé), Pra que esse espanto? (c/ J. B. de Carvalho), Presunção, Princípio de amor, Provérbio (c/ Célio Ferreira), Quando a gente fica velho (c/ Linda Rodrigues e Ailce Chaves), Real conclusão (c/ Edgardo Luiz), Remexe, remexe (c/ J. B. de Carvalho), Reminiscência triste, Sai da roda, São Benedito (c/ J. B. de Carvalho), São Jorge Guerreiro (c/ J. B. de Carvalho), Se ela perguntar (c/ Zé Pretinho), Silêncio, Swing no morro (c/ Felisberto Martins), Tragédia no circo (c/ Jarbas Assad), Vai comendo Raimundo (c/ Catulo de Paula), Vai pra casa Luzia (c/ Graciano Campos, Djalma Costa e Raul Moreno), Você há de chorar (c/ Jardel Noronha).
Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira
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